quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Planatina/DF pior transporte público de Brasília: população humilhada cotidianamente
Por Tatyana Luz
Enquanto o GDF estuda, a polícia investiga uma coisa que acontece há anos, entrando governo e saindo Governo... a população continua a sofrer com os descaso do Governo perante ao Transporte Público.
Exponho particularmente de Planaltina/DF... onde as "cooperativas", não entraram nesta investigação até o presente momento. Um caos que era eminentemente em alguns bairros está contaminando toda a Região Administrativa. O Grupo Amaral não tem condições de assumir as linhas da Coopatram, cooperativa que pintou e bordou com a população e funcionários, que só foi retirada de circulação por causa do não pagamento do financiamento, onde teve seu veículos leiloados no final de agosto. Reafirmo: a Coopatram só foi retirada por causa da apreensão feita pelo BRB... não por que o GDF fez seu trabalho de fiscal de contrato e a retirou por não cumprir sua parte e ainda colocar a vida da população em risco.

Os ônibus irregulares do Grupo Amaral estavam tentando dar suporte aos bairros que a Coopatram deixou totalmente sem ônibus, mas o Governo ao invés de tomar uma atitude para sanar o problema da população... simplesmente está "estudando" uma forma de quebrar o contrato com a Coopatram (que nunc acumpriu com suas obrigações com a população e não possui mais nenhum veículos, todos leiloados pelo BRB), colocar validadores nos ônibus velhos da Cootransp e ainda apreende os únicos veículos do Grupo Amaral que nos davam suporte. Nós população ficamos a mercê de Cooperativas com veículos sucateados das áreas rurais, sem validador onde quem recebe passagem em dinheiro ainda tem que retirar do bolso para não faltar aos compromissos laborais e ainda nos mesmos moldes da coopatram (cobradores e motoristas sem nenhum trato com passageiros, excesso de velocidade e excesso de arrogância).
A siuação é esta: Planaltina de um modo geral não tem trasporte público que nos atenda as nossas necessidades, nem mesmo as mais básicas! E pelo visto nunca terá... já foram feitas, manifestações, abaixos assinados, manifestos, bloqueio de vias, reportagens longas e que mostram fielmente nossa situação... porém estamos desde o segundo semestre de 2010 sofrendo cotidianamente para cumprir com nossas obrigações laborais.
Até quando seremos humilhados????
Depoimento de ex-secretário adjunto de Transportes compromete Fraga
Lilian Tahan
Publicação: 25/10/2011 10:00 Atualização: 25/10/2011 06:45
Júlio Urnau é acusado de participar de suposto esquema na Secretaria de Transportes, entre 2008 e 2009
No último dia 11, quando se entregou à polícia, o ex-secretário adjunto de Transportes Júlio Urnau prestou depoimento aos delegados à frente da Operação Regin, que investiga suposta cobrança de propina na pasta, entre 2008 e 2009. Ele admitiu que em pelo menos uma operação agiu como “laranja” do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga. Urnau, até então considerado foragido, pois não foi encontrado para que se cumprisse o mandado de prisão, apareceu para fazer revelações com potencial de comprometer Fraga. Ele afirmou para os policiais que um dos apartamentos onde houve busca e apreensão não era dele, mas estava em seu nome a pedido de Fraga.
Trata-se de um flat no complexo hoteleiro Golden Tulip, localizado perto do Palácio da Alvorada. Em 7 de outubro, uma sexta-feira, policiais da Divisão Especial de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública (Decap) cumpriram 16 mandados de busca e apreensão. Um deles no apartamento 3.098, cuja propriedade é atribuída a Urnau. Os delegados apreenderam objetos e documentos que estavam no imóvel com o objetivo de aprofundar as apurações sobre suposta cobrança de R$ 800 mil em propina por funcionários da Secretaria de Transportes a uma cooperativa de vans do Gama.
Ao falar para os policiais, Júlio Urnau disse que a unidade no Golden Tulip não era dele. Segundo contou em depoimento, entre novembro e dezembro de 2006, ele foi procurado pelo então deputado federal Alberto Fraga (DEM), que teria lhe pedido a indicação de um corretor de imóveis de confiança. Foi então que Júlio apresentou a Fraga uma pessoa de nome Rubens. O corretor, segundo o depoimento, mostrou três flats do complexo — até aquela época chamado de Blue Tree Park — para o deputado, que se interessou por uma unidade com vista para o Lago Paranoá.
Júlio Urnau afirmou que Fraga quis comprar o apartamento e colocá-lo em nome dele. “O depoente questionou o porquê de estar sendo convidado a figurar como proprietário do referido imóvel que de fato seria de Alberto Fraga, tendo este dito que posteriormente iria registrá-lo, no entanto, em razão das proximidades das eleições, que havia acabado de acontecer, preferiria que a aquisição ocorresse daquela forma”, consta no depoimento de Urnau à Decap, ao qual o Correio teve acesso. O ex-secretário adjunto de Transportes disse que, “salvo engano”, o imóvel foi comprado em nome dele próprio por valor de R$ 135 mil. Ele afirmou aos policiais que não sabia como se deu o pagamento, pois as negociações teriam ocorrido entre Fraga e o tal corretor Rubens.
Urnau registrou o imóvel no cartório do Venâncio 2000, onde também fez uma procuração transferindo para Alberto Fraga “amplos poderes sobre o imóvel, inclusive de transferi-lo”. Ele disse que nunca frequentou o flat e que não tinha nenhum conhecimento dos objetos e documentos encontrados pelos policiais. O ex-adjunto de Fraga ainda contou que por diversas vezes pediu a Fraga a transferência do apartamento, o que segundo Urnau nunca foi feito. Ao final do testemunho, ele registrou o temor por sua integridade e a de sua família.
Repasse a amigo
O ex-secretário de Transportes Alberto Fraga admitiu que o apartamento citado por Júlio Urnau em depoimento à polícia era de fato dele. Explicou que na época da compra estava em processo de separação e não queria que a mulher soubesse da transação. “Era uma questão pessoal, por isso pedi a Júlio que registrasse o imóvel no nome dele”, disse.
O ex-deputado afirmou que, ao contrário do depoimento de Urnau, a transferência do flat foi feita em abril deste ano e a unidade foi vendida. “Repassei a um amigo que me paga as prestações. Ele vai processar os policiais porque invadiram um apartamento que já não era de Urnau nem meu.” Segundo Fraga, não há no imóvel “absolutamente nada” que possa ajudar nas investigações da Operação Regin. Até o fechamento da edição, o advogado de Júlio Urnau, Délio Fortes Lins e Silva, não atendeu as ligações da reportagem. Por se tratar de uma investigação em curso, a Polícia Civil disse que não vai comentar o teor do depoimento ao qual o Correio teve acesso

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