quarta-feira, 25 de julho de 2012

Terracap: o suspeito balcão de negócios do Governo do Distrito Federal
Por Antônio Lisboa Cambacica, 62, aposentado para O MIRACULOSO

O último ato administrativo de Marcelo Piancastelli à frente da Terracap, no final de 2011, antes de passar o cargo de presidente para Antônio Carlos Rebouça Lins e assumir a Secretaria de Fazenda, foi dobrar o salário dos advogados da empresa. O valor é quatro vezes maior do que o previsto, e o salário inicial subiu de R$ 6 mil para R$ 12,8 mil, representando um impacto de mais de R$ 1,2 milhões de reais a mais na folha de pagamento do GDF. Mesmo furando a fila de negociação de outras categorias de servidores do GDF e da própria Terracap, já que outros 600 funcionários da empresa negociam desde 2002 planos de carreira e ajustes salariais, parece que a surpresa não foi tão grande. A Terracap é conhecida por ser pródiga em questões de remuneração com alguns funcionários.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Terracap: o ovo da serpente
Por Antônio Lisboa Cambacica*, aposentado, para O MIRACULOSO
 

Nas primeiras horas do dia 1º de Julho de 2011, enquanto a cidade dormia, os deputados distritais votavam o projeto de lei de autoria do Poder Executivo, nº 427/2011, que “Dispõe sobre o objeto social da Companhia Imobiliária de Brasília –TERRACAP”; o projeto que ficou conhecido como “o projeto de lei que dá superpoderes à Companhia Imobiliária de Brasília”[i]. Sob a desculpa de reorganizar os mecanismos de gestão administrativa e financeira da empresa para que ela possa atuar, efetivamente, como agência de desenvolvimento do Distrito Federal e desenvolver as obras para a Copa do Mundo, o governo de Agnelo ampliou, de maneira absurda e inconstitucional, as atribuições e as receitas da Terracap. Para o ano de 2012, a Terracap contará com recursos que beiram R$ 685 milhões, fora a receita arrecadada na venda de lotes, que só no ano de 2009, com as primeiras vendas do chamado Setor Noroeste, (viabilizado por meio da propina distribuída por José Roberto Arruda), alcançou a esfera de R$ 1,7 bilhões.
Marcelo Freixo e a Primavera Carioca: um olhar sobre a pesquisa Datafolha
Por Israel Dutra - Sociológo e da Direção Nacional do PSOL, em Roberto Robaina 50 PSOL Prefeito

Foi divulgada a primeira pesquisa eleitoral para a prefeitura municipal do Rio de Janeiro. Parte de uma rodada nacional de enquetes, o Instituto Datafolha publicou os números acerca do Rio de Janeiro. Após um estranho silêncio de vários institutos (a última pesquisa tinha sido divulgada em dezembro de 2011), enfim, temos uma primeira sondagem de opinião, passados quinze dias do começo da campanha.


É possível mudar São Paulo sendo coerente
Por Maurício Costa de Carvalho, em PSOL São Paulo
Caro Eduardo Guimarães,

Há alguns dias, após um debate promovido pela Revista Fórum, você escreveu uma “carta aberta” ao candidato a prefeito do PSOL em São Paulo Carlos Giannazi. Embora teça elogios pessoais ao psolista, sentimos que a ideia da “carta” é mais um esforço de tentar colar em Giannazi a pecha de “bom político, mas incapaz de governar” e assim indiretamente ocultar as imensas contradições da candidatura Haddad que você defende.
Campanha cidadã: financiamento de Marcelo Prefeito 50 PSOL
Por Honório Oliveira
A legislação eleitoral sempre seguiu uma orientação, a de restringir ao máximo a participação da cidadania no processo eleitoral e facilitar a participação das grandes corporações e do caixa 2. Esse ano o sistema abriu uma brecha que pode ser histórica. A campanha do Marcelo está com uma plataforma de contribuição financeira pela internet que já está funcionando e é bastante simples e transparente. Democracia e participação começam no financiamento das campanhas, os bancos e as empreiteiras cobram um alto preço por suas contribuições às campanhas eleitorais, não queremos esse dinheiro. Os financiadores da campanha do Marcelo serão em grande parte as cidadãs e cidadãos do Rio de Janeiro, do Brasil e até mesmo brasileiros que moram no exterior. Divulgue a informação, peça aos parentes e amigos, essa campanha é nossa, nós também temos que financiá-la!

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Mídia e a CPI do Cachoeira
Por Roberto Robaina - PSOL/RS
O Brasil é um país em que a mídia esconde o essencial. A Rede Globo está tentando vender a ideia de que a CPI do Carlinhos Cachoeira não tem mais razão de ser e que está perdendo qualquer produtividade na briga entre o PSDB e o PT.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Fotos da Marcha dos servidores ontem na Esplanada, em Brasília





LDO-2013: Garantias e Privilégios para os Juros da Dívida = Arrocho e Insegurança para Gastos Sociais

O Congresso Nacional aprovou hoje a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2013, que prevê a meta de superávit primário (reserva de recursos para o pagamento da dívida) de R$ 155,9 bilhões para a União, Estados e Municípios.

A “economia” forçada de gastos públicos para o cumprimento dessa meta recai unicamente sobre a parte do orçamento referente aos gastos primários, isto é, sobre os gastos e investimentos sociais.

Os gastos com juros da dívida não entram nesse cômputo, pois são classificados como não-primários. Da mesma forma, as receitas não-primárias, especialmente a emissão de novos títulos da dívida, também não entram nesse cômputo.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Universidades federais entram no 3º mês de greve com recorde de adesão

Para Andes, expansão 'irresponsável' do governo provocou a insatisfação.
'Sinto que eles não entenderam bem a proposta', diz secretário do MEC.

Ana Carolina Moreno e Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
A greve de professores das universidades e institutos federais completa dois meses nesta terça-feira (17) com a maior adesão já registrada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Até a segunda-feira (16), 57 das 59 universidades estavam paradas, além dos 37 institutos e centros de educação tecnológica, que incluem o Colégio Pedro II. 
De acordo com a primeira-secretária da entidade, Marina Barbosa, a categoria já esteve paralisada por mais tempo no passado, mas nunca com esse alcance. "É o maior número de adesões tanto de instituições quanto de professores", afirmou.

terça-feira, 17 de julho de 2012


Como os eurocratas adiam o ponto crítico
Por Slavoj Zizek, Folha de SP

O resultado das eleições gregas de 17 de junho a vitória apertada do partido conservador Nova Democracia sobre o esquerdista Syriza e a formação de um governo de coalizão pró-europeu suscitou, previsivelmente, um gigantesco suspiro de alívio em toda a Europa: a catástrofe tinha sido evitada por pouco, o euro e a unidade europeia prevaleceram...


O que aconteceu, na realidade, foi que se perdeu uma oportunidade única para a Europa finalmente encarar a profundidade de seu impasse econômico e político. O suspiro de alívio queria dizer: evitamos despertar, podemos continuar a sonhar. Recentemente, Richard Quest, da CNN, propôs uma metáfora adequada para descrever esse sonhar quando comparou as autoridades europeias aos proverbiais malabaristas do circo.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Impressões do primeiro debate
Por ROBERTO ROBAINA, candidato do PSOL 50 para Prefeito de Porto Alegre/RS

A Rádio Gaúcha e a TV COM realizaram o primeiro debate das eleições. Ocorreu no primeiro dia de campanha, na sexta-feira pela manhã. Foi um mérito em si mesmo ter organizado este momento democrático, já que nesta oportunidade todos tiveram
exatamente o mesmo espaço na disputa. Estes momentos de debates, aliás, são os únicos em que as condições de disputa são realmente iguais para todos.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

É hoje! COM NOSSAS BUZINAS DERRUBAREMOS TORRES
CAAAAAAAA . . . . . . . . . . . SSA
(soneto octossílabo das buzinas)

Jorge Antunes

Brasília tem sons de quietude,
a gente em silêncio se afina.
A paz é uma nossa virtude:
vivemos aqui sem buzina.

Porém, se nos falta a justiça,
se o mal do tirano domina,
mudanças verás na premissa:
a gente recorre à buzina.

Se nossa esperança é pó,
a luz-liberdade ilumina
o grito, a voz, o gogó.

Mudamos então a rotina,
tal como um clamor Jericó:
Buzina! Brasília, buzina!

terça-feira, 10 de julho de 2012

O PASSADO DURA MUITO TEMPO: NOTAS SOBRE AS AÇÕES ANTIDEMOCRÁTICAS DO GOVERNO DILMA NA GREVE NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS
Por Roberto Leher (UFRJ)

A postura do governo Dilma frente à greve nacional dos docentes e, mais recentemente, dos técnicos e administrativos das IFES, não pode ser compreendida como uma mera contenda trabalhista. Se a greve é tão ampla, abrangendo 58 das 59 universidades federais, e foi capaz de lograr grande adesão interna, é porque conta com a adesão esclarecida de sua base. As vozes dos professores, animadoramente polissêmicas, convergem, de distintos modos, para a necessidade de um outro horizonte de futuro para a universidade pública, abrangendo a carreira, as condições de trabalho e o padrão remuneratório como fundamentos materiais da autonomia didático-cientifica das universidades.

segunda-feira, 9 de julho de 2012


Eu sou carioca e fecho com Marcelo Freixo
Jingle de Caetano Veloso para Marcelo Freixo PSOL 50 Prefeito
Por Roberto Robaina
"pois a cidade está vendida
e o povo está vendado
alegria de mentira
passa no noticiário
mas eu não sou otário
e eu quero entender
a verdade que se passa
mas não passa na TV
Então eu não aceito
Eu não me rebaixo
O buraco está ficando 
cada vez mais para baixo"


sexta-feira, 6 de julho de 2012

Robaina sobre Fortunati, Manuela e Villaverde: 'por que disputam?'

Por Maurício Tonetto e Demétrio Pereira - Direto de Porto Alegre - Publicado em:

Terra

Candidatos participam do primeiro debate para a prefeitura de Porto Alegre. Foto: Mauricio Tonetto/Terra
Candidatos participam do primeiro debate para a prefeitura de Porto Alegre
Foto: Mauricio Tonetto/Terra


Os candidatos do Psol e do PSTU à prefeitura de Porto Alegre, Roberto Robaina e Erico Corrêa, afirmaram nesta sexta-feira, em debate promovido pela rádio Gaúcha e TVCom, que um mesmo projeto político pauta as candidaturas do atual prefeito, José Fortunati (PDT), da deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB) e do deputado estadual Adão Villaverde (PT).
Apontando a responsabilidade social como essência de seu programa, Robaina afirmou que os três adversários que compõem a base da presidente Dilma Rousseff privilegiam um modelo que destina recursos para grandes empresas, e não para a população. "Tanto Manuela, quanto Villaverde, quanto Fortunati defendem esse modelo levado adiante, que privilegia as grandes empresas. A pergunta que se tem que fazer é, afinal, por que disputam em Porto Alegre se defendem o mesmo projeto no Estado e no País?", questionou o candidato do Psol.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

PSOL confirma candidatos em Porto Alegre e diz que “PT está superado”

De Sul21

 

Ato político referenda nomes do PSOL nas eleições municipais de Porto Alegre | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) confirmou neste sábado (30) a candidatura de Roberto Robaina à Prefeitura de Porto Alegre. A professora Goretti Grossi será a vice-candidata, fruto da aliança majoritária com o Partido Comunista Brasileiro (PCB). A convenção realizada na Câmara de Vereadores de Porto Alegre foi marcada por críticas às três principais candidaturas que apontam nas pesquisas eleitorais e integram a base aliada do governador Tarso Genro. Confirmada como candidata a vereadora, Luciana Genro protagonizou as críticas ao partido do pai. “O PT está superado”, disse a ex-deputada federal.