quinta-feira, 28 de junho de 2012

Ato de Reconhecimento Público do DOPS
Por Roberto Robaina  
Hoje o PSOL esteve junto com o Comitê Carlos de Ré no reconhecimento de mais um centro de tortura e assassinato do DOPS em Porto Alegre. Coordenado pelo camarada e vereador Pedro Ruas o Comitê da Verdade e da Justiça tem realizado um excelente trabalho.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Juventude e eleições: é hora de ocupar a política

Por Naiady Piva*, PSOL Curitiba

Manifesto de contribuição à pré-candidatura a vereador de Wagner, da juventude do PSOL Curitiba
Velhos senhores engravatados, sentados em uma bancada. Com uma associação de moradores, uma rádio comunitária ou uma igreja embaixo do braço. É este o retrato da política exercida por quem tem o monopólio de exercê-la. Como existem as exceções que confirmam a regra, a própria institucionalidade permite a inclusão de elementos que fogem a ela. É o caso de mulheres, jovens e figuras que rompem com o protocolo de maneira não necessariamente politizado. Todos incluídos, figurando ao lado dos senhores donos da casa.

terça-feira, 19 de junho de 2012


Manifesto do Juntos para Cúpula dos Povos
Por Juntos!
Dever de lutar, direito a outro futuro
O mundo está em discussão. Sejas nas assembleias dos movimentos “Ocuppy”, seja nas reuniões organizadas por ministros e chefes de Estado. A pauta é única: o futuro da civilização. Existem muitos “sinais de alerta” que estamos correndo riscos mais sérios do que se pensa. Exemplos não nos faltam, infelizmente: o avanço do desmatamento na região Amazônica, o desastre recente na usina nuclear japonesa de Fukushima, entre outros eventos trágicos que se aceleram com a crise ambiental.
A Rio+20 traz a tona essa discussão. Mas a Conferência não tocará, possivelmente, no balanço dos retrocessos vividos nestes 20 anos, como o fracasso do Protocolo de Kyoto ou o novo entrave nas negociações da Conferência Mundial do Clima (COP-15), em 2009. E não o farão porque os interesses que os Chefes de Estado defendem vão na contramão da defesa do meio ambiente. As diferentes etiquetas apresentadas em conceitos como “desenvolvimento sustentável” e “economia verde”, são na verdade, proposta de seguir a destruição ambiental, porém com uma fachada “bem comportada”.

sábado, 16 de junho de 2012

A hora grega
Por Israel Dutra*, em Fundação Lauro Campos

GréciaAs eleições gregas do domingo dia 17 estão sendo acompanhadas com o mesmo interesse de uma eleição presidencial estadunidense. Editoriais e articulistas dos principais jornais do mundo tratam diariamente das pesquisas eleitorais, realizando prognósticos, discutindo seus desdobramentos, causas e efeitos. A coalizão da esquerda radical, Syriza, que lidera algumas pesquisas de opinião, é notícia por todo o planeta.A imagem de seu líder Alex Tsipras se tornou conhecida por milhões. Não apenas estudiosos em ciência política ou especialistas em relações internacionais estão discutindo a próxima eleição grega. E tem razão quem coloca este tema como central na pauta do mundo: o resultado eleitoral terá inevitável consequência para o futuro próximo da União Europeia, em meio à mais grave crise do Euro e do capitalismo no século XXI.

O enigma da “nova classe média”
Por Ruy Braga, no blog da Boitempo

Na semana passada, a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) aprovou a nova definição de “classe média” que orientará a criação das políticas públicas do governo federal para os próximos anos. Em suma, trata-se da simples determinação de algumas faixas de renda que localizam os novos grupos recém saídos do pauperismo em relação àqueles indivíduos extremamente pobres e em relação à chamada “classe alta”. Ao fim e ao cabo, para o governo federal, fariam parte da classe média brasileira todos aqueles que recebem uma renda mensal per capita entre R$ 291 e R$ 1.019,00, ou seja, aproximadamente, 54% da População Economicamente Ativa (PEA) do país. (Não deixa de ser curioso que um governo liderado pelo Partido dos Trabalhadores tenha apagado conceitualmente a classe “trabalhadora” de seus assuntos estratégicos. Mas este não é o problema aqui…)

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Compreenda a Syriza, o PSOL grego
Por Stathis Kovelakis, entrevistado por Philippe Marlière, em Mediapart
Traducción: Faustino Eguberri para Viento Sur

“Syriza es la expresión de una nueva radicalidad de izquierda”

Stathis Kovelakis es profesor de filosofía política en el King’s College de Londres y un intelectual muy conocido en la izquierda francesa y griega. Fue candidato (en una posición no elegible) en las listas de Syriza para las elecciones del 6 de mayo de 2012 y vuelve a serlo en los próximos comicios del 17 de junio. Pocos días antes de las nuevas elecciones legislativas, cuando la mayoría de los sondeos sitúan a Syriza por delante de Nueva Democracia (derecha), parece conveniente saber más cosas de Syriza, una formación de izquierda radical que es relativamente desconocida fuera de Grecia. En esta entrevista, Stathis Kuvelakis analiza Syriza y explica los orígenes de esta coalición de partidos, describiendo asimismo la sociología de su militancia y de su electorado y abordando sus referencias ideológicas. Detalla las razones del notable avance de Syriza el pasado mes de mayo, así como su postura ante la cuestión de la deuda y de los socios de la zona del euro.

PSOL vai a relator do TSE para que Luciana Genro possa concorrer


O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) está determinado a lutar pela elegibilidade da ex-deputada federal Luciana Genro nestas eleições municipais. Vetada pela lei que impede a eleição de parentes de prefeitos, governadores e presidente, a filha do governador gaúcho, Tarso Genro, questiona o judiciário no mérito da norma no seu caso. A argumentação jurídica do PSOL será apresentada ao relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilson Dipp, nesta quarta-feira (13), em audiência com o presidente da sigla no RS, vereador Pedro Ruas, um dos advogados de Luciana.

quinta-feira, 14 de junho de 2012


Notas de Atenas (I): "Um governo de esquerdas deve existir agora porque depois pode ser demasiadamente tarde"
Por Jorge Costa, Bloco de esquerda
O dirigente bloquista Jorge Costa está em Atenas, onde tem participado na campanha da Syriza. Nestas “Notas de Atenas” relata ao esquerda.net as suas impressões acerca do momento político grego, em vésperas das eleições que podem trazer mudança à Europa asfixiada pela austeridade e o roubo.Artigo |14 Junho, 2012 – 09:53
Comício Syriza em Patras.
Mulheres com crianças, muitos reformados, poucos jovens. A Grécia acaba de perder com a República Checa e a noite cai sobre o jardim central de um subúrbio de Atenas – Kamatero. Uma carrinha carregada de polícias parece um exagero num comício de bairro. O aparato surpreende a própria Rena Dourou, deputada do Syriza cuja presença ali é a justificação dada pelo comandante para todo aquele aparato. Há uma semana, Rena foi atacada por um nazi do partido Aurora Dourada em directo na televisão. Antes de fugir do estúdio, o gangster ainda bateu numa deputada comunista e, desde então, anda a monte. Mas no jardim de Kamatero, os apoiantes do Syriza e a polícia olham-se com distância. Um estudo de opinião recente indica que, nas eleições do início de Maio, o partido nazi foi o mais votado entre os membros das forças especiais e de choque, muito aumentadas em número pelo Pasok nos últimos anos.

terça-feira, 12 de junho de 2012

O Distrito Federal não merece Agnelo!
Por PSOL, PSTU e PCB

O povo do Distrito Federal não suporta mais tantas denúncias de corrupção contra os políticos e governantes locais. Nos últimos anos, os governos de Roriz e de Arruda deixaram um rastro de fraudes e roubo do dinheiro público.
Agora, Agnelo Queiroz, o governador com o pior índice de desempenho medido pelos institutos de pesquisa do Brasil e citado em vários trechos das fitas da CPI do Cachoeira-Demóstenes, tem que se explicar diante dos Senadores e Deputados que investigam uma das maiores fraudes realizadas no Brasil com o dinheiro público.
Seu governo nada mais é do que a continuidade do rorizismo e do arrudismo. Um governo de unidade entre petistas e pemedebistas. É preciso lembrar que Tadeu Filipelli, que foi o homem forte de Joaquim Roriz, é atualmente o vice governador do Distrito Federal. Agnelo foi obrigado a demitir Claudio Monteiro, de sua extrema confiança, que foi chefe de gabinete, depois que teve seu nome citado nas fitas do esquema criminoso do bicheiro Cachoeira.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Psol em Porto Alegre sofreu atentado nesta madrugada 

De Gama Livre, em 7 de junho de 2012

Ainda não se sabe quem —e a mando de quem— tentou incendiar a sede do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Nesta madrugada do dia 7 de junho, a sede, que fica na Rua da República, sofreu um atentado com gasolina e fogo.
A sede não foi invadida ou queimada em razão de uma porta de ferro que fica por trás de outra de madeira. A de madeira foi destruída, mas os responsáveis pelo crime não conseguiram entrar na sede, pois a porta de ferro resistiu.
A direção do partido está agora exigindo do governo estadual a apuração rigorosa do ocorrido, pois não acredita em pura ação de vândalos. Desconfiam os dirigentes que o fato pode ter ocorrido em razão da posição do partido, que defende uma posição mais firme da Comissão da Verdade, o combate à corrupção e, também, às denúncias que têm feito contra o Partido Progressista (PP).

quinta-feira, 7 de junho de 2012

P-SOL repudia atentado contra sua sede em Porto Alegre e exige investigação
Por Roberto Robaina

Na madrugada deste dia 07 de junho a sede do P-SOL, na rua da República, em Porto Alegre, sofreu um atentado. A entrada principal da sede foi forçada, sendo colocada na porta de entrada fogo com gasolina. Foi evitada a invasão porque depois da porta de madeira, a sede do partido é protegida por outra porta de ferro. 
Não sabemos quem foram os responsáveis por este crime, mas não nos parece que tenha sido mera ação de vândalos. A sede foi um alvo previamente escolhido já que os criminosos foram com gasolina para o local. Queremos a investigação imediata sobre o que ocorreu. Cobraremos esta investigação do governo estadual.
Somos conscientes de que a luta de nosso partido pela justiça na comissão de verdade, nosso combate à corrupção, nossas denuncias contra o Partido Progressista (PP) como herdeiro da Arena, que foi o partido da ditadura militar, e nosso apoio às lutas sociais incomoda diferentes grupos de direita e de extrema direita que tentam se organizar em nosso estado. Por isso mesmo estamos vigilantes.
De qualquer forma, não nos intimidamos. Seguimos firmes em nossa luta. A luta por justiça, por liberdade, contra a corrupção e em defesa das reivindicações dos trabalhadores e dos jovens ganhará cada vez mais força. Seguiremos nela com nossa bandeira empunhada.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Metalúrgicos em greve: Quando Niterói cruzou os braços

Por Israel Dutra, de Niterói(RJ)

No último dia 30 de Maio, numa controversa assembléia, a categoria metalúrgica de Niterói e região deflagrou sua greve. Apesar das manobras sujas do sindicato, o conjunto dos trabalhadores rejeitou a proposta de aumento de 7,5 % que o Sinaval[Sindicato patronal] oferecia.
A indústria naval foi uma das que mais cresceu no último período. Na contramão da maior parte do setor industrial, que apresentou retração no último período,  o setor naval apontou expressivo crescimento. Isso está ilustrado pela expansão nacional, pela criação de novos estaleiros e pelo aumento e incremento da frota de navios de grande porte. Tanta prosperidade, porém, passa longe do bolso do trabalhador.
O sindicato, acostumado com negociações fechadas e acordos rebaixados, tentou fazer com que a história se repetisse. Os trabalhadores, por sua parte, perderam a paciência, furiosos, quase invadiram a sede do sindicato, a fim de restituir a democracia e pressionar por negociações transparentes e com melhores resultados.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Docentes em greve participam de marcha unificada em Brasília nesta terça (5)
De Andes


Os professores federais em greve desde 17 de maio participam nesta terça-feira (5/6) da Marcha Unificada dos Servidores Públicos Federais, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Caravanas com professores de todas as Instituições Federais de Ensino em greve são esperadas para o ato, que deve reunir cerca de 20 mil trabalhadores federais de todo o Brasil.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Quando a fraqueza ajuda e a força atrasa

Por Roberto Robaina, em Sul21

A construção de partidos políticos da classe trabalhadora é um desafio enorme e difícil. Ao longo do século XX o movimento dos trabalhadores teve muitas experiências de construção de projetos partidários que respondessem aos seus interesses. É um consenso entre as principais correntes marxistas e pensadores socialistas do mundo que a experiência do PT no Brasil foi uma das mais ricas da América Latina. Não são poucos, aliás, os que sustentam que o PT se constituiu como a mais importante expressão no mundo da construção da classe trabalhadora como sujeito político.
Democracia, o novo fantasma dos mercados 
Slavoj Žižek analisa: grande novidade na Grécia é chance de uma alternância real de políticas. Por isso, começou o terrorismo midiático

Por Slavoj Žižek, na London Review of Books | Tradução: Vila Vudu, em Outras palavras

“O sujeito que odeia os progressistas em Londres,
apresenta-se como progressista na África”
[Chesterton, 1808, loc. cit. (Nota 1) [NTs].

Imagine uma cena de um filme distópico que mostre nossa sociedade num futuro próximo. Guardas uniformizados patrulham ruas semivazias dos centros das cidades, à caça de imigrantes, criminosos e desocupados. Os que encontram, os guardas espancam. O que parece fantasia de Hollywood já é realidade hoje, na Grécia. Durante a noite, vigilantes uniformizados com as camisas negras do partido neofascista Golden Dawn [Aurora Dourada], de negadores do Holocausto –, que receberam 7% dos votos no segundo turno das eleições gregas e que contam com o apoio, como ouve-se pela cidade, de 50% da polícia de Atenas – patrulham as ruas, espancando todos os imigrantes que cruzem seu caminho: afegãos, paquistaneses, argelinos. É como a Europa defende-se hoje, na primavera de 2012.