sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

ATENÇÃO, ELEITOR DO DF: OLHE BEM EM QUEM VOCÊ VOTA PARA DEPUTADO E SENADOR !!!

É com alegria que inauguramos a coluna sobre conjuntura econômica do Distrito Federal  com o economista Rodrigo Ávila.


VÁRIOS PARLAMENTARES DO DF VOTAM NÃO AO AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO PARA R$ 600
 
DEPUTADOS
VOTAÇÃO DO AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 545 PARA R$ 600
(Dia 16/2/2011, Emenda nº 1)
Erika Kokay
PT
NÃO
Policarpo (Suplente de Paulo Tadeu)
PT
NÃO
Reguffe
PDT
NÃO
Izalci
PR
NÃO
Ricardo Quirino (Suplente de Luiz Pitiman)
PRB
NÃO
Ronaldo Fonseca
PR
NÃO
Jaqueline Roriz
PMN
Ausência justificada:     Atendimento a Obrigação Político-Partidária 
Augusto Carvalho
PPS
SIM

















SENADORES
VOTAÇÃO DO AUMENTO DO SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 545 PARA R$ 600
 (Dia 23/2/2011, Emenda nº 1)


Senador
Partido
Voto

Rodrigo Rollemberg
PSB
NÃO
Cristóvam Buarque
PDT
Licença - Saúde
Gim Argello (Suplente de Joaquim Roriz)
PTB
NÃO

Senado aprova salário mínimo de R$ 545
Rolo compressor do governo rejeita emendas do PSOL
Nesta quarta feira, o Senado aprovou o salário mínimo proposto pelo governo Dilma Rousseff, que não inclui nenhum aumento real, e ainda retira o Parlamento da discussão do tema pelos próximos 4 anos. Neste período, o mínimo será reajustado somente pela inflação mais o crescimento real do PIB, e assim levará décadas para chegar ao valor exigido pela Constituição, cujo artigo 7º (inciso IV)  garante o salário mínimo capaz de atender a necessidades básicas do trabalhador e sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.
O eterno argumento oficial contra um aumento do salário mínimo – a suposta falta de recursos – foi amplamente contestada pelos senadores do PSOL. A Senadora Marinor Brito (PSOL/PA) denunciou que 44,9% do orçamento é destinado ao pagamento da dívida pública, sendo que bastaria a quantia equivalente a 44 dias de seu pagamento para garantir, por um ano, um salário mínimo de R$ 700, proposta constante de emenda do PSOL. O Senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) mostrou o equívoco de todos os argumentos oficiais, mostrando que a Previdência é superavitária, e permitiria um aumento do salário mínimo, conforme denunciavam (já no ano 2000) parlamentares que hoje são da base aliada do governo.
O “rolo compressor” da base não aceitou sequer que o Plenário votasse a emenda do PSOL, que foi rejeitada em globo, juntamente com diversas outras emendas. O governo obteve o apoio de 54 senadores para o salário mínimo de R$ 545, margem esta suficiente até mesmo para aprovar eventuais Propostas de Emenda à Constituição, a exemplo do ocorrido na votação da matéria na Câmara, na semana passada.
Desta forma, o governo pode aproveitar o momento para aprovar mais projetos que privilegiam o capital às custas do povo, tais como a reforma tributária/previdenciária, congelamento de salários dos servidores, ou o reajuste em apenas 4,5% da Tabela do Imposto de Renda, que está defasada em 54% frente à inflação, fazendo com que os trabalhadores paguem - indevidamente - muito mais imposto.
 

 

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