segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Nota da TLS em apoio à pré-candidatura de Luciana Genro.
LUCIANA GENRO É NOSSA PRÉ - CANDIDATA À PRESIDENCIA DA REPÚBLICA!
No ano de 2013 o Brasil, a exemplo das grandes manifestações que vem ocorrendo no mundo (Occupy Wall Street, Primavera Árabe, os indignados da Espanha, as manifestações dos estudantes do Chile por educação pública e de qualidade) questionando a “ordem” existente, tem sido palco de muitas mobilizações. Essas mobilizações têm sido construídas, muitas vezes a partir das redes sociais com pauta extremamente difusa. Mesmo assim, percebemos que os gritos das ruas vão ao encontro de nossas bandeiras de lutas: seja pelo passe livre para estudantes e desempregados, contra a corrupção, os gastos com a Copa do Mundo de 2014, as remoções de casas de moradores pobres, o Fora Feliciano, por mais investimento em Saúde e Educação entre outras políticas básicas. É nesse cenário de efervescência das mobilizações sociais e de grande potencial de transformação social que o PSOL tem que encontrar seu caminho e se firmar como uma ferramenta a serviço da luta da classe trabalhadora.

O PSOL deve se realizar como uma construção das lutas, sempre se colocando como instrumento de mobilização da classe trabalhadora do campo e das cidades, da juventude, das mulheres, das negras e negros; do movimento LGBT, dos indígenas, etc.; levando seu programa classista, anti-imperialista, anticapitalista e a defesa do socialismo. Neste momento em que as contradições da sociedade ganham uma contundência, a contestação da ordem burguesa está colocada, acreditamos que é possível construir um mundo sem opressores e oprimidos, sem exploradores e explorados; que é possível conquistar a libertação da classe trabalhadora do julgo da burguesia.
Afirmamos que o capitalismo condena a humanidade ao caos e a barbárie. Não conseguiremos proteger os seres humanos e a natureza, da fome voraz do capital por lucro dentro deste sistema. É da natureza do capitalismo a destruição dos ecossistemas, inclusive do ser humano, que é usado como uma máquina; por isso, acreditamos que o PSOL deve impulsionar a luta contra o machismo, contra o racismo, contra a homofobia e a xenofobia. Lutar pela construção de uma sociedade justa, igualitária e solidária – defender a revolução socialista.
Em 2014, para além das lutas apontadas, temos o processo eleitoral onde disputaremos corações e mentes visando elevar a consciência dos que sempre foram oprimidos por esta sociedade injusta, violenta e desigual. Para é preciso corrigir alguns desvios que ocorreram nas eleições de 2012, retomar nossa trajetória e resgatar os princípios que deram base a criação do partido. O PSOL não pode permitir em 2014 os acordos e alianças que ocorreram em Macapá em Belém, sob pena de cair em descrédito junto aos trabalhadores.
Nessa perspectiva, apoiamos a pré-candidatura da companheira Luciana Genro à presidência da República, com base em um programa que respeite rigorosamente o estatuto e o Programa do PSOL, em especial no que toca a questão do veto as contribuições dos capitalistas e das suas empresas. Também é condição desse apoio o comprometimento com uma política de alianças que fica no marco da nossa classe, não aceitamos alianças com partidos do governo e nem da base aliada, muito menos da direita tradicional. A conjuntura exige uma candidatura do PSOL que faça o debate pela esquerda, que não se proponha a ser gestor do capital.
Nosso objetivo é desmascarar a falsa polarização PT/PSDB, pois ambos representam o mesmo projeto neoliberal, de sucateamento do setor público e da política de privatizações, arrocho salarial, bem como, política de juros para o atendimento de rentistas, dando prioridade aos mais ricos e de endividamento dos trabalhadores. Além disso, denunciar a possível candidatura de Eduardo Campos – PSB como a terceira via do capital e o retorno do que há de mais reacionário e arcaico na política, que se apresenta travestido de novo, a criação da Rede Sustentabilidade (Capitalismo Verde) da presidenciável Marina Silva.
Os debates têm que ser pautados na suspensão do pagamento e auditoria da dívida pública e a distribuição do bolo orçamentário; na reforma tributária e a instituição do tributo sobre as grandes fortunas e herança; no limite da propriedade agrária e na reforma agrária, a reforma urbana como saída par resolver o problema de moradia, agricultura orgânica, familiar; na defesa do patrimônio público (reestatização das empresas privatizadas, como por exemplo: a Vale, a Petrobrás, as rodovias, as companhias distribuidoras de energia elétrica e abastecimento de água); da saúde pública (investimento de 6% PIB) e da educação pública (investimento de 10% do PIB); políticas sociais, geração de emprego, combate a corrupção e defesa do meio ambiente com a geração de energia limpa/renovável. Esses são alguns pontos que consideramos relevantes para nossa plataforma para eleições de 2014.
O momento é muito favorável para a classe trabalhadora, temos fortes indícios de que viveremos no próximo período grandes mobilizações da classe por todo o país. É justamente neste momento histórico que surgem as organizações dos trabalhadores para liderar esse processo. O PSOL tem que participar efetivamente e intervir concretamente na conjuntura para que assim se viabilize com uma real alternativa para a classe trabalhadora. PSOL NAS RUAS PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS RUMO AO SOCIALISMO!

TRABALHADORES NA LUTA SOCIALISTA.
AGOSTO/2013.

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