Robaina sobre Fortunati, Manuela e Villaverde: 'por que disputam?'
Por Maurício Tonetto e Demétrio Pereira - Direto de Porto Alegre - Publicado em:
Terra
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| Candidatos participam do primeiro debate para a prefeitura de Porto Alegre Foto: Mauricio Tonetto/Terra |
Os candidatos do Psol e do PSTU à prefeitura de Porto Alegre, Roberto
Robaina e Erico Corrêa, afirmaram nesta sexta-feira, em debate
promovido pela rádio Gaúcha e TVCom, que um mesmo projeto
político pauta as candidaturas do atual prefeito, José Fortunati (PDT),
da deputada federal Manuela D'Ávila (PCdoB) e do deputado estadual Adão
Villaverde (PT).
Apontando a responsabilidade social como essência de seu programa, Robaina afirmou que os três adversários que compõem a base da presidente Dilma Rousseff privilegiam um modelo que destina recursos para grandes empresas, e não para a população. "Tanto Manuela, quanto Villaverde, quanto Fortunati defendem esse modelo levado adiante, que privilegia as grandes empresas. A pergunta que se tem que fazer é, afinal, por que disputam em Porto Alegre se defendem o mesmo projeto no Estado e no País?", questionou o candidato do Psol.
"O projeto político de vocês é o mesmo", seguiu Corrêa, depois de afirmar que o metrô é uma "lenda que sempre surge em época de eleição, inclusive com datas. Depois que passa a eleição, invertem-se as prioridades, e passam a usar os recursos para outras finalidades", disse.
Manuela e Villaverde ocuparam grande parte do debate criticando a administração de Fortunati, que chegou a reclamar do governador Tarso Genro (PT) ao responder apontamentos do petista sobre a gestão da saúde em Porto Alegre. "Somos parceiros, mas temos de cobrar do governo do Estado um orçamento mais voltado para a saúde", argumentou o prefeito.
"Villaverde, você fala da saúde como se não governasse o Estado ou o País. Na campanha, é fácil prometer. Quando governa, fazem o oposto do que prometem", afirmou Robaina, que também disparou contra o prefeito. "Aconteceu uma fraude de R$ 10 milhões na saúde, então há corrupção. É algo que não tem sido combatido, e isso se expressa na tua aliança", sustentou, aludindo à ampla coalizão de Fortunati, composta por PDT, DEM, PMDB, PP, PTB, PPS, PRB, PMN, PRP, PTdoB, PTN e PRTB.
O candidato do PSDB, Wambert, por sua vez, mencionou o tempo em que o PT governou a capital para criticar Villaverde. "O PT governou Porto Alegre por 20 anos, o deputado Adão Villaverde deveria pedir desculpas à população pelo caos da saúde. O PT é responsável pela má gestão. Agora, ele está dizendo que vai resolver, ele é o candidato de Tarso Genro (governador gaúcho) e Dilma Rousseff, que boicotam a cidade".
Em resposta, o candidato petista defendeu os governos de seus companheiros de partido. "Sou sim o candidato de Dilma e Tarso, sou do governo federal que faz o maior investimento no SUS da história da capital do Estado. Porto Alegre não pode perder recursos como têm perdido. Vou fazer uma gestão competente, eficaz e transparente", garantiu.
Apontando a responsabilidade social como essência de seu programa, Robaina afirmou que os três adversários que compõem a base da presidente Dilma Rousseff privilegiam um modelo que destina recursos para grandes empresas, e não para a população. "Tanto Manuela, quanto Villaverde, quanto Fortunati defendem esse modelo levado adiante, que privilegia as grandes empresas. A pergunta que se tem que fazer é, afinal, por que disputam em Porto Alegre se defendem o mesmo projeto no Estado e no País?", questionou o candidato do Psol.
"O projeto político de vocês é o mesmo", seguiu Corrêa, depois de afirmar que o metrô é uma "lenda que sempre surge em época de eleição, inclusive com datas. Depois que passa a eleição, invertem-se as prioridades, e passam a usar os recursos para outras finalidades", disse.
Manuela e Villaverde ocuparam grande parte do debate criticando a administração de Fortunati, que chegou a reclamar do governador Tarso Genro (PT) ao responder apontamentos do petista sobre a gestão da saúde em Porto Alegre. "Somos parceiros, mas temos de cobrar do governo do Estado um orçamento mais voltado para a saúde", argumentou o prefeito.
"Villaverde, você fala da saúde como se não governasse o Estado ou o País. Na campanha, é fácil prometer. Quando governa, fazem o oposto do que prometem", afirmou Robaina, que também disparou contra o prefeito. "Aconteceu uma fraude de R$ 10 milhões na saúde, então há corrupção. É algo que não tem sido combatido, e isso se expressa na tua aliança", sustentou, aludindo à ampla coalizão de Fortunati, composta por PDT, DEM, PMDB, PP, PTB, PPS, PRB, PMN, PRP, PTdoB, PTN e PRTB.
O candidato do PSDB, Wambert, por sua vez, mencionou o tempo em que o PT governou a capital para criticar Villaverde. "O PT governou Porto Alegre por 20 anos, o deputado Adão Villaverde deveria pedir desculpas à população pelo caos da saúde. O PT é responsável pela má gestão. Agora, ele está dizendo que vai resolver, ele é o candidato de Tarso Genro (governador gaúcho) e Dilma Rousseff, que boicotam a cidade".
Em resposta, o candidato petista defendeu os governos de seus companheiros de partido. "Sou sim o candidato de Dilma e Tarso, sou do governo federal que faz o maior investimento no SUS da história da capital do Estado. Porto Alegre não pode perder recursos como têm perdido. Vou fazer uma gestão competente, eficaz e transparente", garantiu.
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