Jorge Antunes na arte e política da América Latina contra o imperialismo
Com muito sucesso aconteceu ontem o concerto de abertura em que foi apresentada a obra Tartinia para violino e orquestra de Jorge Antunes, no Festival Ressonâncias da Modernidade.
Aconteceu também um debate com os ex-becários do CLAEM, onde o Maestro Jorge Antunes fez intervenções.
O tema era a história do CLAEM-Di Tella, sua criação em 1961 e sua extinção em 1971.
O Secretário de Cultura do governo argentino participou dos debates; propõe a criação de um Fórum Permanente Latinoamericano de compositores.
Antunes sublinhou o lado político da criação do CLAEM (1961), com a opinião de que sua criação integrava o projeto imperialista da Aliança para o Progresso, mas que a reunião, naqueles dez anos, de jovens compositores latinoamericanos, com sua criatividade e seu antiamericanismo, malogrou os objetivos de cabresto do projeto inicial, abrindo lideranças artísticas em vários países do nosso continente a partir de 1972.
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