terça-feira, 28 de junho de 2011

Mais uma da Revista Veja - Mobilização contra o Superávit Primário
Por Rodrigo Pereira*
Companheiros,
A Veja iniciou uma campanha pesada contra nós no debate sobre o fim do superávit primário por conta da emenda que aprovamos na Comissão de Constituição e Justiça do Senado.
Vejam abaixo a nota de um dos colunista da Veja, super-agressiva contra nós e o nosso projeto.
Como todos sabem a maioria dos leitores dessa revista é conservador e de direita, porém, esse debate está dando um caldo em outros espaços da mídia e das redes sociais.
Desta forma, peço aos nossos/nossas camaradas que postem comentários na coluna desse Jornalista Ricardo Setti e que possamos fazer o contraponto necessário defendendo o fim do superávit primário e a auditoria da dívida pública.

Saudações Partidárias,
* Da Executiva Nacional do PSOL

Pss.: Peço que esta mensagem seja retransmitida para as lista que vocês tenham acesso.

Senador Randolfe (PSOL-AP), tenha juízo, e não minhoca na cabeça!
Aos 39 anos o integrante mais jovem do Senado, o senador de primeiro mandato Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) ainda precisa mostrar a que veio.
A julgar pelo projeto estapafúrdio, próximo do ridículo, que apresentou à Lei de Diretrizes Orçamentárias do ano que vem, o jovem senador tem minhoca na cabeça: quer acabar com o superávit primário — ou seja, com os recursos que o governo acumula, apertando o cinto nos gastos, para pagar os juros da dívida pública.
Se supostamente acabasse o superávit primário, teoricamente haveria centenas de bilhões de reais para obras públicas. O pequeno problema que o projeto envolve é que, se isso ocorresse, o país e todos os bancos quebrariam imediatamente, centenas de milhares de brasileiros levariam um monumental calote, os investidores estrangeiros sairiam correndo, haveria desemprego em massa e a paralisação da economia e o Brasil levaria uns 10 anos, ou mais, para voltar aos patamares de hoje.
Para ser senador, é preciso ter uma série de condições. Uma delas é juízo.
Ele tem aquela carinha de heterodoxo dos anos 80 do seculo passado… Eu acho que ja vi o final dessa estoria!
Ailton
-
28/06/2011 às 10:37
PSol queria eleger o presidente/2010, e para isso prometia em campanha, confiscar o segundo imóvel de todos que tivessem um a mais, a próposta era doar o segundo para familias ‘sem teto’.
Cidadão só poderia ter uma propriedade, a segunda em diante seriam desapropriadas e entregues a que não tinha, nem os Politburos Russo e Chinês fizeram isso com sucesso.
Bom, muito Bom.
E ainda queriam se eleger!.
4.
bereta
-
28/06/2011 às 9:55
Sei não, mas o Amapá está a confundir as coisas. Não foi para lá que Sarney transferiu seu domicílio eleitoral, dando as costas ao Maranhão? Aliás, se analisarmos a reportagem de Veja sobre a situação de calamidade que vive aquele pobre e outrora rico estado (já foi o maior produtor de arroz do país), faz muito tempo que lhe virou as costas. Mas deixou costas quentes lá, isso deixou! Agora surge um novo senador pelo Amapá, com essa idéia estapafúrdia de acabar com o superavit primário. Não teria sido melhor se a sugestão fosse reduzir gastos públicos? Deixar de nomear companheiros? Fiscalizar com rigor as brechas que permitem o escoamento do erário? Claro que há eleitores inteligeentes em qualquer estado. Não é por ser o Amapá, mas a coincidência é muito grande! E depois ainda dizem que raios não caem duas vezes no mesmo lugar. Se fosse assim, pararraios seriam inúteis. Voltando, eleger um senador ou qualquer outro político requer bom senso. Elegemos e nem sabemos o porquê! Juca Chaves está coberto de razão quando diz que o culpado por tudo isso que aí está somos nós mesmos, o povo!
5.
Paulo Bento Bandarra
-
28/06/2011 às 9:12
Parece que o nobre senador é um estelionatário, defendendo a idéia de que se de o calote. Acha um “absurdo comprometimento de 45% de nosso orçamento com a dívida pública”, mas não acha absurdo o governo gastar a mais do que tem para tal, pedindo emprestado com promessas de juros absurdos. Defende dar calote nos poupadores e depositantes que agora atribui tudo ao banqueiro como se o dinheiro fosse pessoal e justo roubar por isto.
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Como bem disse Margaret Thatcher, quando 1ª. Ministra:
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“O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros”.
Quando o governo vai ao mercado prometendo juros absurdos para atrair recursos que poderiam gerar mais renda e emprego, usado responsavelmente na iniciativa privada, do que usado pelo governo, o senador não vê problema algum. Só na hora de pagar pela torra dos recursos que ele acha que não deve cumprir a palavra.
6.
Eduardo
-
28/06/2011 às 8:32
O segundo passo é aumentar o caroço no pescoço, o famoso gogó e em seguida engrossar a voz!
7.
Ailton
-
28/06/2011 às 1:36
Senador Randolfe
Hoje a divida interna de nosso país é de 45% de todo o PIB, no passado era de 68%, esse percentual caiu devido crescimento econômico do próprio PIB, que saiu de U$650 bi para U$2,19 trilhões, havia dez anos que PIB cresce mais que divida interna.
Então, devemos dizer que, nós não somos os únicos “privilégiados” em possuir uma divida interna de tal monta, pois, não há um país de capital aberto, ou seja capitalista ocidental, que não possua em suas entranhas, dividas gigantescas como nós possuimos, podemos nos julgar felizes até, pois a nossa cabrunhosa, a nossa pragmática e lendária divida externa(impagável) foi aniquilada, o que devemos lá fora hoje, é menor que os lastros em moeda internacionais que ão nos cofres do BC, temos mais dinheiro em cofres e bilhões de doares em faturas internacionais a receber, que lastros superam todo o montante da divida externa de hoje, só os EUA nos devem U$200,0 bi e já estão vencidos desde Dezembro/2010. Ainda não pagaram.
Recentemente os Estados Unidos foram alvo de matérias internacionais a respeito de suas dividas, dizia as maiores agências econômicas, que divida dos EUA já chegava a U$14,9 trilhões, isso para um PIB de apenas U$14,5 tri. de dólares.
Portanto, divida dos Estados Unidos já ultrapassam o própria capacidade daquele país em liquidá-la. valor da divida americana hoje é mais alto, que o próprio valor produtivo dos Estados Unidos, está mais difícil para eles liquidá-la que para nós.
Quero dizer com isso? quero dizer que, apesar de todas as mazelas, ainda podemos saudar os nosso compromissos e isso é muito importante para cedibilidade do país no exterior.
Hoje toda riqueza começa e termina nas exportações, se perdêssemos a credibilidade, teríamos profundos prejuízos com a suspensão integral de todas as atividade de comércio internacionais que Brasil realiza.
Vejamos os riscos que representamos no mercado financeiro internacional, conhecido como Risco Brasil, devido capacidade de honrar compromissos, nossos riscos hoje são de 42 pp, já os EUA possuem riscos de 148pp, conhecido como: Riscos Estados Unidos.
Na década de noventa esses riscos Brasil representavam 2.700pp.
Senador, vamos pensar melhor as nossas os nossos atos, antes de tomar qualquer decisão precipitada e não possa mais ser recuperada, e o povo pague por ela,a década de noventa ainda está muito latente em nossas memórias.
8.
Ailton
-
28/06/2011 às 0:07
PSOL é Esquerda? Sim, porém é um partido de oposição ferrenha ao governo do PT, esse é o problema de toda as oposições, só fazem oposição burra e ignorante.
Partidos contrários, tomam posições para destruir o Brasil de vez e não para mostrar que são melhores que a situação, não tentam se opor para melhorar o país, se opõem para destruir tudo que foi constrido, mesmo que depois assumam o governo e passem 10, 20 ou 25 anos para recuperar tudo que foi destruído por eles mesmos.
Papéis das oposições é mostrar que, quem governa é incompetente e que elas seriam capazes de fazer melhor.(isso sem destruir)
Oposição no Brasil é: Destruir para fazer tudo outra vez, mesmo que reconstrução levem meio século e o povo vá para miséria absoluta.
9.
Marco
-
27/06/2011 às 22:44
Amigo Setti: Com todo respeito ao Senador, mas isso parece de um combate d intolerância contra a ordem social e econômica, uma subelevação sua acima do bem e do mal, de fazer um balanço econômico para louvar ou censurar simplesmente tais resultados ? Não acredito em astúcia mas talvez em inociência do jovem senador, ou melhor uma candura ingênua do espírito jovem, ou uma inquietação da juventude. Acho q o senador vai refletir melhor com mais profundidade sobre honra e probidade de uma Economia Moderna e q já houve um tempo de ruptura do Estado como igreja !
Abs.
10.
Corinthians
-
27/06/2011 às 20:10
Setti,
Parabéns pelo post. Mostra ainda como a esquerda tradicional pensa.
Aproveitando que o senador realizou um comentário, gostaria de sua explanação para saber como o Brasil fará para pagar suas dívidas, e se possível a matemática envolvida para sanar a infra-estrutura no Brasil.
Também gostaria de saber se a eliminação do superávit primário é a única maneira de se obter estes recursos, pois no meu ponto de vista seria muito melhor, por exemplo, eliminar o buraco da previdência privada que ocorre por que funcionários públicos, normalmente (não são todos eu sei) incompetentes, possuem privilégios de aposentadoria que o resto dos trabalhadores não possuem.
11.
Randolfe Rodrigues
-
27/06/2011 às 19:55

Ótimo meu caro Ricardo.
Ainda esta semana enviarei um artigo com as considerações que solicitaste em tua resposta.
Att
Randolfe Rodrigues
Obrigado, caro senador. Pode enviar como se fosse comentário que eu recebo e edito como post.
Um abraço
12.
Marcos
-
27/06/2011 às 19:32
A julgar pela “mestra” dele, a comuna Heloisa Helena, não dá para esperar muito mesmo.
A resposta dele, com a impagável frase “Fiquei impressionado com a sua preocupação em relação aos bancos e banqueiros”, só poderia vir mesmo de um comuno-populista.
13.
José Geraldo Coelho
-
27/06/2011 às 18:47
Você deixou bem claro Setti: o “pais” e todos os bancos quebrariam. Isso significa que todos nós faliriamos.
Do cidadão Bolsa Família até o cidadão Bolsa Senado.
Impossível que esse senador não entenda isso.
14.
Carlos Alberto Boff

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