quarta-feira, 1 de junho de 2011

Transporte público: direitos humanos para quem?

RESPOSTA, SOLUÇÃO IMEDIATA, DIREITOS HUMANOS: Olhem nosso sofrimento!
Até quando teremos que sofrer com a falta de ética e moral dos empresários do Transporte Público do DF, até quando o GDF fingirá que não sabe do nosso sofrimento cotidiano? Vão esperar que tenhamos mais vítimas, como as do acidente de ontem com o ônibus da VIPLAN?? Quantos mais deverão morrer??
Pra quem não percebeu, um pequeno detalhe é que as vítimas do acidente na ponte do bragueto ontem, moravam em Planaltina segundo matéria do DFTV, mesmo se não for, esta situação é comum, onde como o transporte de planaltina, os serviços da Coopatram não nos atendem, pra chegar cedo ao trabalho e cumprir com nossas obrigações estamos pagando do bolso e pegando duas conduções para o trabalho. Estes trabalhadores desceram lá para pegar outro onibus até o trabalho... com o intuito de chegar mais cedo, acabaram não chegando ao trabalho. Porque muitas linhas são inoperantes na cidade, um verdadeiro caos. Eu já pensei muitas vezes em fazer isto, descer nesta dita parada pra esperar outro ônibus pra chegar ao trabalho...

Sem contar a falta de manutenção dos veículos, que não é problema apenas da Viplan... Temo que o próximo desastre seja com algum ônibus da Coopatram e espero profundamente não ser a próxima vítima, porque avisos, reclamações, sugestões eu já fiz, no mais não tenho mais o que fazer, cumpri com meu papel de cidadã, mas o Governo do Distrito Federal não está cumprindo com seu papel para com a sociedade. Porque manutenção e segurança não possuímos. A mais nova da Coopatram é colocar ônibus que não tem condições mecânicas de seguir viagem, para deixar os usuários no meio do caminho e ficar com o dinheiro.
Assim como mais de 60 mil haitantes que sofrem cotidianamente com a péssima administração dos serviços de transporte público dos bairros Arapoanga e Vale do Amanhecer, eu quero respostas acerca do pedido de cancelamento de contrato com a Coopatram do ultimo dia 12 de maio. Não temos tempo para estudos e análises, precisamos de soluções urgente. Ou será que foi apenas um "cala-boca" às nossas reclamações??
Estamos no ritmo de chegar à parada hoje e ter muito ônibus pra vir e quase nenhum pra voltar, ou vice-versa, horários de ônibus nem sabemos mais o que é isto, segurança e controle de velocidade acho que a Coopatram nunca ouviu falar. Provas da falta de gestão, irreponsabilidade e falta de ética nos serviços desta cooperativa estão por todo lado. Uma empresa que coloca motoristas que não tem Carteira Nacional de Habilitação Categoria D, para transportarem passageiros em um ônibus é prova de que não possui nenhuma ética, moral e nunca ouviu falar na palavra gestão, quanto menos sabe seu significado. Vejo o pessoal da cooperativa rindo do GDF e gritando aos quatro ventos que não é fácil retirá-los porque não foram dadas linhas rentáveis a eles. E por acaso qual seria o significado de rentável para eles???
Outro dia pela manhã o ônibus que eu fui para o trabalho, o cobrador fechou a roleta na minha frente e somente no percurso Arapoanga/Eixo norte-sul, foram 120 passageiros na roleta. Então, com uma passagem de três reais, esta meia viagem não foi rentável?? Nos horários de pico o número de passageiros podem chegar a mais de 120 dentro de um ônibus. Fora do horário de pico estes dois bairros Arapoanga e Vale do Amanhecer, jamais uma meia viagem dá menos do nível normal de lotação que são de 60 a 80 passageiros.
Neste ônibus deste dia, gestantes tiveram que descer do ônibus e esperar outro, porque os bancos preferenciais na frente já estavam ocupados por preferenciais. Uma delas, nem dava para ela passar a roleta e muito menos entrar por trás para outras pessoas poderem ceder o lugar para ela, devido a super-lotação. Então eu pergunto: onde estão os Direitos Humanos! Precisamos de intervenção imediata dos Direitos Humanos! Se esta gestante perde a consulta de pré natal dela e por isso possa ocorrer complicações, o GDF terá que arcar com prejuizos, pois inúmeras vezes já enviei correspondências acerca de nosso problema e nunca obtive resposta, enviei fotos, relatórios, filmagem, tudo catalogado.
Peço aos parlamentares que façam valer nosso voto, e que já observem as eleições futuras, pois a hora de trabalhar é agora, não apenas na época de campanha política. Avaliarei os seus trabalhos agora. A Secretaria de Transportes deve intervir imediatamente e cancelar este contrato, provas são inúmeras. Preciso que pressionem nossos orgãos à uma titude imediata. Note-se que são mais de 60 mil usuários e possíveis eleitores de quem trabalhar em prol de nossa causa.
Somo humilhados cotidianamente, sendo transportados em condições extremamente desumanas. Desespero para entrar em um ônibus, filas imensas, desrespeito e agressões por parte dos cooperados da Coopatram, nossas vidas em risco e ainda pagamos caro para passar por isso, se queremos cumprir com nossas obrigações laborais.
Da ultima reclamação para cá, absolutamente nada de modificações em nossa situação, pra falar a verdade a situação só piora a cada dia.
Precisamos de intervenção do GDF, Direitos Humanos e DFTRANS. Outras empresas, o auxílio do Grupo Amaral foi muito prejudicado com as apreensões de veículos piratas, precisamos de outras empresas Grupo Constantino, São José, Riacho Grande dentre outras, para cumprimento correto dos horários e itinerários até encerramento do processo licitatório.
Que vergonha GDF!
Atenciosamente,
Adm. Tatyana Luz

DFTrans pede cancelamento de contrato com Coopatram
Para GDF, má gestão afeta serviços oferecidos pela cooperativa.
Coopatram é responsável por 36 linhas entre Planaltina e Plano Piloto.
O DFTrans pediu à Secretaria de Transportes do Distrito Federal o cancelamento imediato do contrato com a Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram), responsável por 36 linhas de ônibus que fazem a ligação de Planaltina e Arapoanga com o Plano Piloto. O processo está na Procuradoria Geral do DF desde o dia 5 de maio. A cooperativa informou, no início da noite desta quinta-feira (12), que ainda não foi notificada.
Em nota, o DFTrans afirma que “a cooperativa, por inúmeros problemas, dos quais se sobressaem a deficiência na gestão, a ineficiência administrativa e a ausência de planejamento profissional, vêm prestando serviço de baixa qualidade, marcado pela impontualidade e pela incapacidade de operar com os 80 veículos previstos para transportar os moradores daquela cidade.”
Na terça-feira (10), funcionários da Coopatram fizeram uma paralisação exigindo o cumprimento de acordo assinado no mês passado para pagamento dos salários atrasados desde dezembro. O acordo encerrou uma greve de 27 dias, iniciada em 11 de março, e definiu também que o GDF se comprometeria a passar para o domínio da cooperativa linhas mais rentáveis.
O governo estuda a possibilidade de fazer uma nova licitação para as linhas que atendem Planaltina e Arapoanga e vai solicitar que as outras empresas do sistema de transporte público disponibilizem ônibus extras para a região.
Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2011/05/dftrans-pede-cancelamento-de-contrato-com-coopatram.html, acesso em 13/05/2011, às 08:28h.

DFTrans pede que Secretaria de Transportes encerre concessão da Coopatram
Publicação: 12/05/2011 17:52 Atualização: 12/05/2011 19:18
O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) solicitou à Secretaria de Transportes (Setrans-DF) que suspenda a concessão da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram). O processo está sob análise jurídica da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PRDF). O vice-presidente da Coopatram, Cléber Fernandes Vieira, afirma que até o início da noite desta quinta (12/5) não havia sido informado da ação.
A cooperativa é responsável por 80 ônibus que circulam em Planaltina, Arapoanga e no Plano Piloto, mas desde dezembro não consegue pagar em dia o salário de seus funcionários. Em nota, a assessoria do DFTrans atribui os problemas "à deficiência na gestão, à ineficiência administrativa e à ausência de planejamento profissional". Atualmente, apenas 40 veículos estão em condições de circular - a outra metade está quebrada ou suspensa pelo valor das multas de trânsito.
Desde a última greve dos cooperados, 80 ônibus extras de outras operadoras foram disponibilizados pela DFTrans e continuam atuando nas linhas principais da cooperativa. A PRDF tem um prazo médio de dez a quinze dias úteis para analisar o processo. Se aprovado, o texto retorna para a Setrans e é encaminhado judicialmente.
No fim de abril, a Setrans encaminhou ao Tribunal de Contas do Distrito Federal documentação referente à compra de 1200 ônibus novos, por meio de licitação. O edital deve ser publicado ainda no mês de maio, mas a assessoria preferiu não definir prazos para o término do processo, nem as linhas que receberão os novos veículos.
Situação complicada
A última greve dos funcionários da Coopatram durou 27 dias, e terminou no dia 7 de abril. Um acordo inicial previa o pagamento dos salários atrasados em parcelas semanais. Mas na última terça-feira (10/5), uma paralisação de duas horas dos cooperados alterou o regime de pagamento, agora efetuado diariamente.
Após a renegociação do acordo, o vice-presidente Cléber Vieira estimou que a Coopatram levará cerca de dois meses para sanar os principais problemas. Os 14 ônibus com defeito devem voltar da oficina na próxima semana. A cooperativa tenta ainda um parcelamento das multas de trânsito junto ao Departamento de Trânsito (Detran) - o valor total supera os R$ 35 mil.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/05/12/interna_cidadesdf,251967/dftrans-pede-que-secretaria-de-transportes-encerre-concessao-da-coopatram.shtml, acesso em 13/05/2011, às 08:49h

Ônibus invade parada na Ponte do Bragueto e deixa duas pessoas mortas
Leilane Menezes
Publicação: 30/05/2011 06:52 Atualização: 30/05/2011 15:46
Um ônibus desgovernado da Viplan invadiu, na manhã desta segunda-feira (30/5), uma parada na Ponte do Bragueto no sentido Plano Piloto depois da descida do balão da Granja do Torto. Duas pessoas morreram no local.
O acidente ocorreu por volta das 6h45. Segundo a Central Integrada de Atendimento e Despacho (Ciande) do Corpo de Bombeiros, corporação, morreram o morador de Planaltina José de Jesus Oliveira, 38 anos, e Lucimar Silvestre de Jesus, 35. Duas pessoas foram encaminhadas ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) e outras duas atendidas no local e liberadas.
De acordo com informações preliminares da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), uma terceira vítima não teria resistido aos ferimentos e também teria morrido a caminho da unidade de saúde, mas o Corpo de Bombeiros e a própria Polícia Civil negaram a informação.
O motorista do ônibus, Neilson de Sousa Silva, 29, alegou que o freio do coletivo falhou. Ele contou que tentou desviar de um outro ônibus que deixava passageiros na parada. O veículo acabou atropelando duas pessoas que tinham acabado de sair do outro coletivo. Neilson já foi ouvido pelo delegado-chefe da 9ª DP e também realizou o teste do bafômetro, que deu zero.
Por conta do acidente, uma pista ficou interditada e complicou o trânsito.
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/05/30/interna_cidadesdf,254458/onibus-invade-parada-na-ponte-do-bragueto-e-deixa-duas-pessoas-mortas.shtml, acesso em 31/05/2011, às 08:37h.

Número de reclamações sobre os ônibus cresceu 10% este ano
Leilane Menezes
Naira Trindade
Publicação: 31/05/2011 07:40 Atualização: 31/05/2011 07:45
Quem precisa do transporte público no DF convive com as más condições dos veículos, principalmente nas cidades mais pobres. Somente a avaliação da Polícia Civil deve mostrar a situação do ônibus que atropelou e matou duas pessoas no acidente ocorrido na manhã de ontem perto da Ponte do Bragueto. A Viplan, dona do coletivo, porém, é a campeã em número de autuações do DFTrans. Este ano, já recebeu 422 alertas para várias irregularidades (como falta de material de segurança e má condição de pneus, por exemplo). A empresa é a que concentra o maior número de ônibus, 639, e opera em mais linhas, 203.
No caso do ônibus envolvido no acidente de ontem, o motorista do coletivo Neilson de Sousa Silva, 29 anos, atribuiu a causa à falha no sistema de frenagem, embora o veículo tivesse passado por vistoria recente e tenha menos de quatro anos de uso. De acordo com o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), 45% dos mais de 3 mil ônibus em circulação no DF rodam há mais de sete anos, tempo considerado limite para garantir a segurança dos usuários do sistema. Nas ruas, há coletivos com 12 anos e outros com dois, o que influencia no cálculo da idade média da frota — de seis anos. Os ônibus novos são fiscalizados a cada quatro meses e os mais antigos, a cada 60 dias.

Neilson Silva, condutor da Viplan, disse que o freio do veículo falhou
Somente nos primeiros quatro meses do ano, funcionários do serviço 156 — ramal de atendimento ao cidadão — receberam 5.075 queixas de usuários. O número de reclamações das más condições do transporte coletivo brasiliense em 2011 supera em 10% o registrado no ano passado. Em média, o DFTrans recebeu 1,2 mil reclamações mensais neste ano, contra 1,1 mil assinaladas por mês em 2010.
Ligações
Houve 42 ligações por dia para o órgão a fim de denunciar alguma irregularidade. No ano passado, foram 38 registros diários. A maior parte das denúncias está relacionada aos atrasos dos ônibus, que quebram com frequência nas vias do DF. Na contramão do sistema oferecido, empresários pedem reajuste das passagens.
O índice de aumento sugerido pelos empresários é de 64,57%. O passageiro que paga R$ 2 hoje passaria a desembolsar R$ 3,30 e a tarifa de R$ 3 subiria para R$ 4,94. A porcentagem do aumento, no entanto, é calculada por uma equipe de técnicos do DFTrans. Esse ano, a Delegacia de Combate ao Crime Contra a Administração Pública indiciou o ex-governador José Roberto Arruda, o ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e o ex-diretor do DFTrans Paulo Munhoz pelo crime de dispensa ilegal de licitação no setor de transporte público. Há suspeitas de que pelo menos mil ônibus que deveriam ter sido retirados de circulação há quatro anos ainda transportem moradores do DF.
Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2011/05/31/interna_cidadesdf,254620/numero-de-reclamacoes-sobre-os-onibus-cresceu-10-este-ano.shtml, acesso em 31/05/2011, às 11:08h

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