quarta-feira, 13 de abril de 2011

Brasília começou com uma vila submersa: a Vila Amaury
Por Jorge Antunes

Recentemente compus uma canção com letra do poeta Menezes y Morais, em que é comentada a memória da vila.
Convido tod@s a ouvirem essa canção em:
http://www.youtube.com/watch?v=yCRAhq9Oz3Q
Essa canção integrará o espetáculo que apresentarei em breve, nos festejos dos 51 anos de Brasília, ao lado de outras canções com letras de outros poetas brasilienses.
Na Vila Amaury moravam os primeiros candangos, nordestinos que vieram para a saga da construção.
A cidade foi inteiramente submersa quando da abertura das comportas para o enchimento do Lago Paranoá.
No vídeo da canção Infinito do Homem estão fotos submarinas do Lago, em que aparecem vestígios e restos da Vila Amaury.
Mais de cinquenta anos depois a UnB é submersa.
Não dá para repetir a História.
O caimento topográfico rumo ao câmpus deveria causar apenas umidade nas paredes da UnB: não o alagamento, não a submersão, não a destruição.

Chega de subsolos !
Chega dessa "estética arquitetônica do subsolo".
A praça é do povo assim como o céu é do condor.
O subsolo é das águas assim como os subterrâneos são do capeta.
Abaixo a estética de Niemeyer que escava o chão para enterrar, e em seguida inundar, os nossos sonhos.
Para cima e para o alto!!!
Gabaritos não existem. Portanto, não há porque fazer garagens no subsolo, museus no subsolo, passarelas no subsolo, salas no subsolo, laboratórios no subsolo, teatros no subsolo, congressos no subsolo.
Construções no subsolo rimam com calabouço e porões da ditadura.
A estética subsolar de Niemeyer e seus seguidores é a metáfora dos subterrâneos stalinistas.

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http://www.youtube.com/watch?v=Gk9DIEfvcaM

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