sexta-feira, 8 de abril de 2011

Funcionários da Coopatram decidem em assembleia encerrar greve de 27 dias
Com o fim da greve, com apenas 60 ônibus dos oitenta, aptos a rodar, ou seja, frota reduzida; além de remanejamento para linhas "mais rentáveis"... isso significa o que?
Significa que as empresas que estam dando suporte à população durante a greve sairão da região na próxima semana, significa situação muito pior do que já tínhamos e que com a greve por incrível que pareça estava melhor, tínhamos mais ônibus (concorrênicia), mas o futuro é incerto...
Remanejamento de algumas linhas da cooperativa para linhas "mais rentáveis", as linhas de Planaltina sempre lotadas com 130 passageiros em um veículo que era pra carregar 80 não é rentável... mas isso não vem ao caso... O que merece atenção é... Serão remanejadas outras empresas para retirar o monopólio da Coopatram, já que reduzirão a frota na região??
A tendência da situação é só piorar cada vez mais. Assim que concluirem os pagamentos aos funcionários e voltar a normalidade, daqui a dois meses voltaremos a ir para a parada e não ter ônibus. Ficaremos mais uma vez dependendo de realocação de outras empresas, e os funcionários da coopatram sem receber novamente. Caso a população não se manifeste este círculo vicioso tendo como "fantoche" os usuários do transporte coletivo do DF, jamais terá fim.
Uma cooperativa que deixa de pagar seus funcionários por três meses, contrata novos funcionários para furar a reivindicação de seus colaboradores, não cumpre com os serviços a que se comprometeram com a população, não terá nenhuma penalidade e ainda continuará fazendo o que quer.
A população clama às nossas autoridades por resposta  de onde estarão os princípios básicos da Administração Pública, previstos no Art. 37 da Constituição Federal Brasileira: legalidade, segundo o qual ao administrador somente é dado realizar o quanto previsto em lei e as exigências do bem comum, e deles não pode se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido, expondo-se às sanções cabíveis para o caso; impessoalidade, porquanto a atuação deve voltar-se ao atendimento impessoal, impondo ao administrador público a prática do ato para o seu fim legal (também chamado, por isso, de princípio da finalidade); moralidade, sendo esta condição necessária à validade da conduta do administrador público, que visa ao atendimento, a um só tempo à lei, a moral, à eqüidade, aos deveres de boa administração; publicidade, que vem a ser a divulgação oficial do ato praticado para conhecimento público e início de seus efeitos externos e internos; eficiência, ou seja, a exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição, e profissionalismo, que assegurem o melhor resultado possível, abolindo-se qualquer forma amadorística, obrigando a entidade a organizar-se de modo eficiente.
Resta a nós sentarmos e chorar perante ao que se vem pela frente...
Esses 60 mil sofredores (usuários) dos serviços da Coopatram, exigem a retirada imediata desta cooperativa e colocação de no mínimo duas empresas concorrentes para operar no Arapoanga e Vale do Amanhecer. Fora Coopatram!

Tatyana Luz

Funcionários da Coopatram decidem em assembleia encerrar greve de 27 dias
Do Correio

Funcionários da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram) se reuniram em assembleia na tarde desta quinta-feira (7/4) e votaram pelo encerramento da greve iniciada no dia 11 de março. Os cooperados aprovaram um parecer elaborado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em parceria com representantes da empresa, e os ônibus devem voltar às ruas já nesta sexta-feira (8).
A reunião da categoria começou às 14h30 em Planaltina, e durou pouco mais de uma hora e meia. O documento votado por cerca de 150 profissionais prevê o depósito de todo o montante arrecadado pela Coopatram de segunda a sexta-feira em uma conta bancária, a ser aberta pelo MPT. Ao fim de cada semana, o dinheiro será integralmente dividido entre os funcionários, até a quitação dos três meses de salários atrasados - apenas o gasto com óleo diesel será descontado.
Já a renda dos finais de semana será destinada ao conserto e à manutenção dos 80 veículos da cooperativa. "Dos 80 carros, apenas 60 estão aptos a rodar. Assim, nem é possível estimar o tempo necessário pra saldar a dívida", conta José Carlos Fonseca, diretor do Sindicato dos Rodoviários do DF. O Ministério Público do Trabalho vai fiscalizar a gestão do dinheiro nos próximos meses, em parceria com o sindicato e os trabalhadores.
Também ficou definido em comum acordo que nenhum dia de paralisação será descontado dos membros da Coopatram. Nos próximos dias, o Transporte Público do Distrito Federal (DFTrans) deve remanejar algumas linhas de tráfego consideradas "mais rentáveis" para a cooperativa, de modo a estabilizar o caixa da empresa.

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