Como comemorar os 100 dias de Agnelo?
Hoje, sábado dia 9 de abril, fiquei impressionado com a quantidade de homens e mulheres pintando o meio-fio de calçadas e áreas verdes da cidade.
Vi mais de mil obreiros. Os trabalhadores, devidamente uniformisados com macacão laranja, com suas brochas nas mãos e latas de cal branco, lambuzavam o meio-fio e, como sempre, parte do asfalto.
Deve ser para embelezar o roda-pé da cidade no momento em que se completam 100 dias do desgoverno Agnelo-Filipelli.
Lembrei-me do miserável das favelas cariocas, no tempo de Noel Rosa, Assis Valente e da Galeria Cruzeiro, que, morrendo de fome, pintava e lustrava seus sapatos brancos para ir à roda de samba.
Nestes 100 dias não há o que comemorar. Os hospitais continuam em calamidade, com carência de médicos, medicamentos e insumos básicos.
Os milhares de professores desconvocados ainda não foram desdesconvocados. A população revoltada continua ateando fogo nos ônibus que, sucateados, deixam os trabalhadores ao léo na estrada e na rua.
Continua atual meu clamor do vídeo acima.
Abraços,
Jorge Antunes
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