terça-feira, 26 de abril de 2011

Humilhação cotidiana sem vistas de um fim...
Vergonha para a capital do País!

Em vistas de todas as lutas todos os apelos da comunidade do Arapoanga, não se foi feito nada e  nada foi resolvido...
Ontem pela manhã quando sai frente a esquina onde moro, e já avistei a fila no terminal do Araponga meu sentimento foi de revolta e muita vontade de chorar. Sinceramente, não tenho mais esperanças de melhoras em relação a esta situação toda, estou vendo a hora de algo extremamente grave acontecer, eu não fiquei lá fui caminhando pro centro de Planaltina. Até quando teremos que nos sujeitar a esta humilhação cotidiana?
Após o retorno da Coopatram pós greve, e com a gradativa redução dos ônibus do grupo Amaral (porque esta é a tendência, afinal a dona das linhas é a cooperativa), a vida de nós moradores do Arapoanga tem sido um verdadeiro caos. A negligência, irresponsabilidade, falta de ética e compromisso com a população são visíveis a distância:
- Onibus sendo abastecidos em postos de gasolina cheio de passageiros
- Motoristas em excesso de velocidade para não deixar passageiros para a outra empresa que nos está dando suporte
- Descumprimento de itinerários para passar a frente dos ônibus do Grupo Amaral. Alguns veículos ao inves de sair do terminal, com o intuito de pegar mais passageiros estão percorrendo apenas a parte superior do condominio, deixando quem mora proximo ao terminal do Arapoanga apenas com os ônibus do Grupo Amaral. (Os horarios não eram pra ser apenas divididos, para dar conta da quantidade de pessoas?).
- Na volta para casa eu espero o ônibus na parada da Galeria, o ônibus já chaga aqui com passageiros na porta, se eu quiser chegar em casa eu caminho até a parada da 202 Sul ou pego um circular pro final da Asa Sul, quem trabalha na Asa Norte nem se fala, porque depois da Rodoviária é inviável pegar passageiros ao longo do Eixo Norte.
- Várias linhas e horarios que simplesmente não existem mais, cumprimento de horarios não existe pra nós.
- Desespero para ir e vir ao trabalho. Não é um serviço gratuito, pagamos e caro pra ser humilhados... Não quero esmola, quero apenas pagar por um serviço que me atenda, será que é tão dificil assim?
- Ontem no retorno para casa paguei do meu bolso um circular para pegar o ônibus mais vazio na 1ª parada do Eixinho sum 214 Sul. Era imensurável a quantidade de pessoas que estavam lá também com o mesmo  destino e objetivo que eu, comprovando a situação de caos instaurada no Arapoanga em Planaltina/DF. O primeiro ônibus que passou, passou tão lotado, na primeira parada após o terminal sul, que não consegui entrar. Eu paguei passagem a mais para não ir sentada... Ao longo do percurso o onibus não tinha mais condições de pegar mais nenhum passageiro... então seguiu eixão direto sem parar mais...
E que trabalha ao logo do Plano Piloto ficou a ver navios...
Então, o que clamamos clama às nossas autoridades é aonde estão os princípios básicos da Administração Pública previstos no Art. 37 da Constituição Federal Brasileira: legalidade, segundo o qual ao administrador somente é dado realizar o quanto previsto em lei e as exigências do bem comum, e deles não pode se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido, expondo-se às sanções cabíveis para o caso; impessoalidade, porquanto a atuação deve voltar-se ao atendimento impessoal, impondo ao administrador público a prática do ato para o seu fim legal (também chamado, por isso, de princípio da finalidade); moralidade, sendo esta condição necessária à validade da conduta do administrador público, que visa ao atendimento, a um só tempo à lei, a moral, à eqüidade, aos deveres de boa administração; publicidade, que vem a ser a divulgação oficial do ato praticado para conhecimento público e início de seus efeitos externos e internos; eficiência, ou seja, a exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição, e profissionalismo, que assegurem o melhor resultado possível, abolindo-se qualquer forma amadorística, obrigando a entidade a organizar-se de modo eficiente.
Exigimos solução imediata dos transtornos, respeito, e valorização do cidadão brasileiro. Temos o direito de um transporte digno e de qualidade. Estamos nos sentindo submetidos a um tratamento desumano e degradante, o que fere o inciso III do Art 5º, da Constituição Federal. Nossa demanda é urgente, nossos direitos são violados.
Apenas destinando outra empresa para operar juntamente com esta cooperativa, esta que será destinada a concorrer com a cooperativa, poderá comprar veículos novos e contratar funcionários para nos atender sem desviar de outras localidades do DF, do contrário, tapará um buraco descobrindo outro constantemente. SOLUÇÃO IMEDIATA! CONCORRÊNCIA JÁ! COOPATRAM FORA DE NOSSAS VIDAS!
Por Adm. Tatyana Luz

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