sexta-feira, 1 de abril de 2011

Quando o GDF vai por um basta na Coopatram?!
Tatyana Luz, administradora e moradora
Indignação! Esta é a palavra apropriada para descrever o sentimento de revolta com que a população dos Bairros Arapoanga e Vale do Amanhecer se sentem no momento.
A reportagem veiculada pelo DFTV mostra nitidamente a falta de caráter dos "gestores” da Cooperativa de Transportes Autônomos de Samambaia, como tratam a população que paga o sustento deles. Então a greve acabou, mas os funcionários que supostamente estão sem receber há três meses foram tirar férias e viajar, então não sabem que a greve acabou... Como que alguém que não tem nem dinheiro para pagar as contas está viajando? Então os funcionários não precisam receber os atrasados, possuem dinheiro suficiente para viajar, para que trabalham?Isto é chamar a população de idiota, fazer de nós que dependemos desta corja meros fantoches que dançam conforme a música. Esta manipulação para boicotar os direitos dos trabalhadores não funciona. Sou usuária, dependo do transporte que é ruim, quero o fim desta situação, mas não compactuo com falta de respeito.
A Coopatram está trazendo amigos e conhecidos para trabalhar no lugar dos funcionários para desestabilizar a greve e não pagar o que deve aos verdadeiros trabalhadores. Isto pode ser comprovado com os motoristas e cobradores atuais, que nem uniforme possuem, não são os mesmos rostos que estávamos acostumados a ver, "quando tinha ônibus". Ônibus estão sendo apedrejados pela fúria e desespero dos funcionários sem salários, a vida da população está em risco, usuários machucados e trabalhadores das outras empresas que estão nos dando um suporte correm riscos. Nenhum meio de informação divulga isso por quê? A greve não acabou! Se tirarem as outras empresas a população estará perdida! Isso é um absurdo. Apelo a todas as autoridades do GDF que retirem esta cooperativa de circulação, ética não faz parte da cultura organizacional dela. Enquanto isso, nós trabalhadores que só queremos cumprir com nossas obrigações estamos correndo perigo. Vivemos um cenário tenso, perigoso. Os meios de comunicação, principalmente os renomados, devem ter cuidado e averiguar o que acontece realmente, antes de veicular informações que não condizem com a realidade. Apelo ao DFTRANS que pelo menos não retire as outras empresas de circulação do local, já que não se manifesta perante esta falta de ética desta cooperativa em questão.
Autoridades dêem um basta nesta cooperativa comandada por indivíduos irresponsáveis e de idoneidade duvidosa!
 
Acaba greve dos rodoviários da Coopatram

De Correio:
Metade dos ônibus da cooperativa ainda não voltou a circular na região de Planaltina. Segundo a direção da Coopatram, alguns rodoviários estavam viajando e não foram avisados do fim da greve.
Muitos motoristas e cobradores estavam viajando e não foram avisados do fim da greve a tempo, segundo a direção da cooperativa. A situação só deve voltar ao normal na segunda-feira (4).
Até ontem, dos 80 ônibus da Coopatram, apenas 40 voltaram a circular na região de Planaltina. A direção da cooperativa disse que parte dos salários já começou a ser paga e mesmo assim, alguns funcionários estariam resistindo a voltar ao trabalho por não concordarem com o parcelamento dos salários atrasados há três meses. A greve durou 19 dias.

Rodoviários furam greve da Coopatram e ônibus são apedrejados novamente
De Correio:
No vigésimo dia de paralisação, alguns funcionários da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram) voltaram a sabotar a própria greve. Parte dos ônibus entrou em circulação nesta quinta-feira (31/3) e foi apedrejada novamente por pedestres revoltados. Há informações de que passageiros e motoristas tenham se ferido. A categoria planejava uma assembleia para a tarde desta quinta, mas a reunião precisou ser suspensa.
O cenário tenso teve início na quarta (30), quando parte dos cooperados voltou à ativa. Cerca de 20 carros entraram em circulação, e três deles foram alvos de pedras e bolas de gude. O diretor do Sindicato dos Rodoviários José Carlos Fonseca, vulgo Gibran, afirma que o clima de instabilidade ameaça a greve. "Pedimos para voltarem os carros pra garagem, mas existe um grupinho de funcionários disposto a quebrar o movimento", afirma.

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