Rede Globo: mais uma vez veicula fatos sem análises
Por Tatyana Luz, administradora e moradora do Arapoanga
Decepção! Esta é a palavra que resume o sentimento de quem vive o caos do transporte público no DF e principalmente os moradores dos bairros Arapoanga e Vale do Amanhecer em Planaltina/DF ao ver um meio de comunicação tão conceituado como a Rede Globo, publicar informações sem antes averiguar a veracidade dos fatos.
Favor não confundir Coopatram com as empresas de microônibus que são empresas que operam em linhas de circulares, onde a passagem é inferior realmente, pois são linhas curtas e carregam passageiros a todo momento.
Isso é desculpa para aumentar o valor das passagens e o usuário do DF que já paga a passagem mais cara do mundo, viver só para pagar passagem.
Se as coopertivas não dão conta de linhas pequenas, possuem competência para atuar em linhas grandes? A Coopatram é um exemplo disso.
Em primeiro lugar a situação da Coopatram é a pior por causa da falta de gestão, discernimento e comprometimento das obrigações por parte dos seus gestores. Esta cooperativa assumiu as linhas da Viplan (empresa de grande porte), que não quis renovar a frota e então foi aberta licitação para a melhoria do transporte público. Falar que uma linha onde uma meia viagem em um único ônibus, que em horário de pico carrega 130 passageiros a um valor de R$3,00, não é rentável é um absurdo. Se não é rentável pra esta cooperativa, não é por culpa da linha e sim por falta de gestão por parte da diretoria da mesma.A Coopatram possui 80 ônibus, de início era para ela operar APENAS nas linhas: 620, 602.1, 600.2, 0.603, 616, 617, 624, 624.1, 627, 603.1, 616.1, 616.2, 616.3, 616.4, 616.5, 616.6, 617.2, 623.2, 648, 648.1, 650, 650.1. Nestes um ano e meio de atividade, as linhas 620 e 627 foram entregues ao Grupo Amaral e foram adquiridas pela Coopatram as linhas 643, 643.1, 643.2, 650, 650.2 e 618. Foram praticamente extintas pela Coopatram as linhas 616.4, 618, 616.5, 643.2 - sem aviso algum aos passageiros, alegando poucos passageiros, engraçado: sempre tiveram passageiros e com a Coopatram não tinha lucro. Estavam cumprindo horários?
Ainda assim, não satisfeitos com apenas os 80 (oitenta) ônibus sem aumentar a frota, adquiriram no Plano Piloto as linhas 104.1, 104.2, 104.3, 107.1, 107.2, 108.9 dentre outras, são ligação Asa norte/Sul, Lago Sul, Sudoeste. Por que retirar veículos que atenderiam parte da demanda, porque 80 veículos nunca atenderiam de forma concreta as linhas inicialmente adquiridas, para colocar no Plano Piloto onde há outras empresas e a demanda de passageiros é muito menor e uma passagem a R$2,00?
Juntando o número de pessoas que são atendidas juntando apenas as linhas do Arapoanga e Vale do Amanhecer que dependem exclusivamente da COOPATRAM são diariamente sob a luz de um calculo bruto 75 mil usuários cotidianamente do transporte coletivo, ou seja da Coopatram. Nem cito o centro de Planaltina-DF, porque possui o Grupo Amaral e a São José, pois se formos contar seria mais de 80 mil pessoas. Agora pergunto: uma linha essencial e monopolizada como essas, onde não existe lei da oferta e da procura, um preço de R$ 3,00 por passageiro, não há dinheiro para pagar os funcionários?
O caso da Coopatram não se aplica aos das cooperativas que operam em linhas de circulares internos das cidades satélites. Por favor, se não querem divulgar a verdade, não publiquem qualquer coisa. Informações obtidas apenas com os "gestores" destas irresponsáveis detentoras de linhas, não expõem a veracidade dos fatos.
Favor não confundir Coopatram com as empresas de microônibus que são empresas que operam em linhas de circulares, onde a passagem é inferior realmente, pois são linhas curtas e carregam passageiros a todo momento.
Isso é desculpa para aumentar o valor das passagens e o usuário do DF que já paga a passagem mais cara do mundo, viver só para pagar passagem.
Se as coopertivas não dão conta de linhas pequenas, possuem competência para atuar em linhas grandes? A Coopatram é um exemplo disso.
Em primeiro lugar a situação da Coopatram é a pior por causa da falta de gestão, discernimento e comprometimento das obrigações por parte dos seus gestores. Esta cooperativa assumiu as linhas da Viplan (empresa de grande porte), que não quis renovar a frota e então foi aberta licitação para a melhoria do transporte público. Falar que uma linha onde uma meia viagem em um único ônibus, que em horário de pico carrega 130 passageiros a um valor de R$3,00, não é rentável é um absurdo. Se não é rentável pra esta cooperativa, não é por culpa da linha e sim por falta de gestão por parte da diretoria da mesma.A Coopatram possui 80 ônibus, de início era para ela operar APENAS nas linhas: 620, 602.1, 600.2, 0.603, 616, 617, 624, 624.1, 627, 603.1, 616.1, 616.2, 616.3, 616.4, 616.5, 616.6, 617.2, 623.2, 648, 648.1, 650, 650.1. Nestes um ano e meio de atividade, as linhas 620 e 627 foram entregues ao Grupo Amaral e foram adquiridas pela Coopatram as linhas 643, 643.1, 643.2, 650, 650.2 e 618. Foram praticamente extintas pela Coopatram as linhas 616.4, 618, 616.5, 643.2 - sem aviso algum aos passageiros, alegando poucos passageiros, engraçado: sempre tiveram passageiros e com a Coopatram não tinha lucro. Estavam cumprindo horários?
Ainda assim, não satisfeitos com apenas os 80 (oitenta) ônibus sem aumentar a frota, adquiriram no Plano Piloto as linhas 104.1, 104.2, 104.3, 107.1, 107.2, 108.9 dentre outras, são ligação Asa norte/Sul, Lago Sul, Sudoeste. Por que retirar veículos que atenderiam parte da demanda, porque 80 veículos nunca atenderiam de forma concreta as linhas inicialmente adquiridas, para colocar no Plano Piloto onde há outras empresas e a demanda de passageiros é muito menor e uma passagem a R$2,00?
Juntando o número de pessoas que são atendidas juntando apenas as linhas do Arapoanga e Vale do Amanhecer que dependem exclusivamente da COOPATRAM são diariamente sob a luz de um calculo bruto 75 mil usuários cotidianamente do transporte coletivo, ou seja da Coopatram. Nem cito o centro de Planaltina-DF, porque possui o Grupo Amaral e a São José, pois se formos contar seria mais de 80 mil pessoas. Agora pergunto: uma linha essencial e monopolizada como essas, onde não existe lei da oferta e da procura, um preço de R$ 3,00 por passageiro, não há dinheiro para pagar os funcionários?
O caso da Coopatram não se aplica aos das cooperativas que operam em linhas de circulares internos das cidades satélites. Por favor, se não querem divulgar a verdade, não publiquem qualquer coisa. Informações obtidas apenas com os "gestores" destas irresponsáveis detentoras de linhas, não expõem a veracidade dos fatos.
A Rede Globo, nunca em todos estes mais de 20 dias de greve da Coopatram, foi verificar a vida dos moradores do Arapoanga e nem do Vale do Amanhecer que dependem unicamente desta cooperativa irresponsável, as reportagens se limitaram ao Bairro Estância na BR 020, neste local todas as empresas que operam em Planaltina passam por lá, cheio ou vazio tem ônibus, mesmo com greve. E nós... do Arapoanga e Vale do amanhecer, sessenta mil usuários sem ônibus nenhum, agradecendo pela realocação de linhas de outras cidades satélites do DF?
A reportagem anterior em relação ao fim da greve da Coopatram retrata a falta de informações e seriedade por parte dos meios de comunicação acerca da situação que Planaltina vive. Além disso, os ônibus não estão sendo destruídos (apedrejados), pela população revoltada. Mais um fato extremamente errôneo. A Coopatram no auge de sua irresponsabilidade, está trazendo amigos e conhecidos, outros funcionários, para trabalhar no lugar dos funcionários sem receber, para desestabilizar a greve e não pagar o que deve aos verdadeiros funcionários. Isto pode ser comprovado com os motoristas e cobradores atuais, que nem uniforme possuem, não são os mesmos rostos que estávamos acostumados a ver, "quando tínhamos ônibus". Ônibus estão sendo apedrejados pela fúria e desespero dos funcionários sem salários, a vida da população está em risco, usuários machucados e trabalhadores das outras empresas que estão nos dando um suporte correndo riscos. Além disso existem informações não formais que o vandalismo está sendo provocado por gente ligada à própria cooperativa para tirar a razão dos grevistas, não posso afirmar se isto é verdade, mas frente a tanta falta de ética, não duvido. Nenhum meio de informação divulga isso por quê? A greve não acabou! Se tirarem as outras empresas a população estará perdida! Isso é um absurdo!
Conforme as palavras do próprio secretário de Transportes, José Walter Valquez, querem linhas das outras empresas e se sobreviverem continuarão. Claro que não sobreviverão, não possuem o mínimo de ética, noção de gestão e comprometimento com as obrigações. Seriam rentáveis se houvesse Gestão, mas não possuem o mínimo de conhecimento acerca do significado desta palavra. O GDF assume sim que a situação das cooperativas é grave, mas neste caso o governo pode ter culpa. A falta de ética e de discernimento é responsabilidade das diretorias das cooperativas, de fato não é culpa do governo: a oportunidade foi lançada para regularizar o transporte pirata e legalizá-los. Mas se as cooperativas não souberam aproveitar, a responsabilidade do GDF é retirá-las já. Isso é o que quer a povo trabalhador que precisa de transporte público.
A população e os funcionários não podem continuar sofrendo com isso! GDF: dê um basta a esta falta de responsabilidade! Globo, por favor, não divulgue fatos sem averiguar!
GDF admite que situação das cooperativas de transporte é grave
De DFTV
A reportagem anterior em relação ao fim da greve da Coopatram retrata a falta de informações e seriedade por parte dos meios de comunicação acerca da situação que Planaltina vive. Além disso, os ônibus não estão sendo destruídos (apedrejados), pela população revoltada. Mais um fato extremamente errôneo. A Coopatram no auge de sua irresponsabilidade, está trazendo amigos e conhecidos, outros funcionários, para trabalhar no lugar dos funcionários sem receber, para desestabilizar a greve e não pagar o que deve aos verdadeiros funcionários. Isto pode ser comprovado com os motoristas e cobradores atuais, que nem uniforme possuem, não são os mesmos rostos que estávamos acostumados a ver, "quando tínhamos ônibus". Ônibus estão sendo apedrejados pela fúria e desespero dos funcionários sem salários, a vida da população está em risco, usuários machucados e trabalhadores das outras empresas que estão nos dando um suporte correndo riscos. Além disso existem informações não formais que o vandalismo está sendo provocado por gente ligada à própria cooperativa para tirar a razão dos grevistas, não posso afirmar se isto é verdade, mas frente a tanta falta de ética, não duvido. Nenhum meio de informação divulga isso por quê? A greve não acabou! Se tirarem as outras empresas a população estará perdida! Isso é um absurdo!
Conforme as palavras do próprio secretário de Transportes, José Walter Valquez, querem linhas das outras empresas e se sobreviverem continuarão. Claro que não sobreviverão, não possuem o mínimo de ética, noção de gestão e comprometimento com as obrigações. Seriam rentáveis se houvesse Gestão, mas não possuem o mínimo de conhecimento acerca do significado desta palavra. O GDF assume sim que a situação das cooperativas é grave, mas neste caso o governo pode ter culpa. A falta de ética e de discernimento é responsabilidade das diretorias das cooperativas, de fato não é culpa do governo: a oportunidade foi lançada para regularizar o transporte pirata e legalizá-los. Mas se as cooperativas não souberam aproveitar, a responsabilidade do GDF é retirá-las já. Isso é o que quer a povo trabalhador que precisa de transporte público.
A população e os funcionários não podem continuar sofrendo com isso! GDF: dê um basta a esta falta de responsabilidade! Globo, por favor, não divulgue fatos sem averiguar!
GDF admite que situação das cooperativas de transporte é grave
De DFTV
Para o governo, o momento é tão ruim que algumas empresas de transporte não vão conseguir se recuperar. A população está revoltada com os problemas de falta de transporte.
O gesto negativo do motorista reflete o momento enfrentado por todo um sistema. As cooperativas do transporte público estão operando no vermelho. Por mês, segundo representantes do setor, o prejuízo tem chegado a R$ 500 mil para cada cooperativa.
A explicação para esse problema está ligada a dois fatores: o preço da passagem, R$ 0,50 mais barato que a do ônibus convencional e distribuição das linhas. Até o governo reconhece que as cooperativas estão em desvantagem perante as empresas, pois rodam em rotas menos rentáveis.
O resultado são ônibus parados, com motoristas e cobradores sem salários. E a população revoltada como tem ocorrido em Planaltina: onde 33 ônibus da Coopatram foram alvo de bárbaros. “Ontem quebram um ônibus que eu estava e isso pode machucar gravemente as pessoas que estão dentro do transporte”, fala o agente administrativo Lucas Holanda.
A situação da Coopatram é a mais grave, mas outras seis cooperativas também estão em dificuldade, de acordo com o representante do grupo. Atualmente, elas atuam em 40 linhas e a maioria em lugares que não estavam previstos no contrato assinado com o GDF. “O que nós esperamos do governo é que ele abra mais espaço e cumpra com o que está no edital”, destaca Paulo Sérgio dos Santos, responsável pelas Cooperativas de Transporte.
O secretário de Transportes, José Walter Valquez diz que as cooperativas vão ganhar linhas mais rentáveis. “Aquelas que sobreviverem vão conseguir passar pelo teste e aquelas que não conseguirem vão ser substituídas por empresas que já estão no sistema para não prejudicar o sistema”, fala.
Leonardo Ribbeiro / Wesley Araruna
O gesto negativo do motorista reflete o momento enfrentado por todo um sistema. As cooperativas do transporte público estão operando no vermelho. Por mês, segundo representantes do setor, o prejuízo tem chegado a R$ 500 mil para cada cooperativa.
A explicação para esse problema está ligada a dois fatores: o preço da passagem, R$ 0,50 mais barato que a do ônibus convencional e distribuição das linhas. Até o governo reconhece que as cooperativas estão em desvantagem perante as empresas, pois rodam em rotas menos rentáveis.
O resultado são ônibus parados, com motoristas e cobradores sem salários. E a população revoltada como tem ocorrido em Planaltina: onde 33 ônibus da Coopatram foram alvo de bárbaros. “Ontem quebram um ônibus que eu estava e isso pode machucar gravemente as pessoas que estão dentro do transporte”, fala o agente administrativo Lucas Holanda.
A situação da Coopatram é a mais grave, mas outras seis cooperativas também estão em dificuldade, de acordo com o representante do grupo. Atualmente, elas atuam em 40 linhas e a maioria em lugares que não estavam previstos no contrato assinado com o GDF. “O que nós esperamos do governo é que ele abra mais espaço e cumpra com o que está no edital”, destaca Paulo Sérgio dos Santos, responsável pelas Cooperativas de Transporte.
O secretário de Transportes, José Walter Valquez diz que as cooperativas vão ganhar linhas mais rentáveis. “Aquelas que sobreviverem vão conseguir passar pelo teste e aquelas que não conseguirem vão ser substituídas por empresas que já estão no sistema para não prejudicar o sistema”, fala.
Leonardo Ribbeiro / Wesley Araruna
Acaba greve dos rodoviários da Coopatram
De DFTV
De DFTV
Metade dos ônibus da cooperativa ainda não voltou a circular na região de Planaltina. Segundo a direção da Coopatram, alguns rodoviários estavam viajando e não foram avisados do fim da greve.
Muitos motoristas e cobradores estavam viajando e não foram avisados do fim da greve a tempo, segundo a direção da cooperativa. A situação só deve voltar ao normal na segunda-feira (4).
Até ontem, dos 80 ônibus da Coopatram, apenas 40 voltaram a circular na região de Planaltina. A direção da cooperativa disse que parte dos salários já começou a ser paga e mesmo assim, alguns funcionários estariam resistindo a voltar ao trabalho por não concordarem com o parcelamento dos salários atrasados há três meses. A greve durou 19 dias.
Rodoviários furam greve da Coopatram e ônibus são apedrejados novamente
De Correio
No vigésimo dia de paralisação, alguns funcionários da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram) voltaram a sabotar a própria greve. Parte dos ônibus entrou em circulação nesta quinta-feira (31/3) e foi apedrejada novamente por pedestres revoltados. Há informações de que passageiros e motoristas tenham se ferido. A categoria planejava uma assembleia para a tarde desta quinta, mas a reunião precisou ser suspensa.Muitos motoristas e cobradores estavam viajando e não foram avisados do fim da greve a tempo, segundo a direção da cooperativa. A situação só deve voltar ao normal na segunda-feira (4).
Até ontem, dos 80 ônibus da Coopatram, apenas 40 voltaram a circular na região de Planaltina. A direção da cooperativa disse que parte dos salários já começou a ser paga e mesmo assim, alguns funcionários estariam resistindo a voltar ao trabalho por não concordarem com o parcelamento dos salários atrasados há três meses. A greve durou 19 dias.
Rodoviários furam greve da Coopatram e ônibus são apedrejados novamente
De Correio
O cenário tenso teve início na quarta (30), quando parte dos cooperados voltou à ativa. Cerca de 20 carros entraram em circulação, e três deles foram alvos de pedras e bolas de gude. O diretor do Sindicato dos Rodoviários José Carlos Fonseca, vulgo Gibran, afirma que o clima de instabilidade ameaça a greve. "Pedimos para voltarem os carros pra garagem, mas existe um grupinho de funcionários disposto a quebrar o movimento", afirma.
Sou usuária do transporte público do df e o que obsevo é um absurdo de situações que contrariam e revoltam a população todos os dias...e o governo Agnelo ,não faz nada.todos os brasileiros deveriam justificar o voto nas próximas eleições e não votar em ninguém desse governo corrupto...que admite que a sua população sofra essas humilhações, isso é um absurdo...
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