Cidadãos em apoio às PECs do diploma de jornalista
Por Henrique de Oliveira - <henriquejornalismo@gmail.com>
Por Henrique de Oliveira - <henriquejornalismo@gmail.com>
Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online "Cidadãos em apoio às PECs do diploma de jornalista". Como sugere o título, refere-se à luta pela manutenção da exigência do diploma de formação específica para que se exerça a função de jornalista.
Peço que leiam meus (rapidíssimos) argumentos abaixo e assinem o manifesto, por meio do link (copiem e colem no browse): http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8603
Jornalismo não é bala doce que se compra na esquina
Nosso ofício tem atribuições elevadas que estão se perdendo no caminho em meio aos desmandes de grandes redes de comunicação e, principalmente, pelo descuido dos profissionais com a ética, a verdade, a isenção, o respeito ao próximo e responsabilidade social, o que é triste. Temos bastantes casos de interferência de empresas, grupos ou indivíduos do Jornalismo em questões sérias, gerando prejuízos irreparáveis a inocentes ou a outros que não tiveram culpa comprovada, em função de: pouca apuração de fatos e comodismo, originados da falta de calor profissional que deve mover o jornalista até o último segundo de tempo disponível na construção da realidade; pelo descaso com o direito de resposta; pela precipitação em disparar uma informação, preocupando-se mais com o renome conquistado com o “famigerado furo jornalístico” do que com a realidade apurada dos eventos, entre outras questões.
Construção de texto, talvez seja algo extremamente simples. Já, analisá-lo posteriormente com o crivo da Filosofia, da Sociologia, da Antropologia, etc., aplicadas à Comunicação, é algo mais profundo que um revisor de textos eletrônico, como Microsoft Word.
Entretanto, abrir a profissão aos que se arvoram por vontade e bom ânimo a escrever não irá solucionar esse problema. Será, sim, instituir o descaso. Nossa solução passa (como tudo mais nesse país) pela Educação de qualidade desde o ensino fundamental. Quem tem sua formação profissional originada em Instituições e Ensino Superior cujos nomes respaldam seus diplomas, aquelas que têm suas grades curriculares constituídas sobre bases formadoras de caráter e personalidade voltadas para o coletivo e não exclusivamente ao individual, esse profissional tem condições de analisar um fato com os argumentos de todos os envolvidos, produzindo notícia com o maior nível de isenção possível – óbvio que existem grandes profissionais que se criaram pela prática, aos quais devemos considerar. Entretanto, para que uma sociedade se organize é necessária a constituição formal de suas práticas, atribuindo critérios e normas de convívio para o respeito mútuo.
Aos amigos jornalistas:
Penso que nós, jornalistas, deveríamos aproveitar o momento para rever conceitos e bandeiras erguidas. Nossas lutas profissionais andam extremamente rasas. Creio que não caiba elencá-las aqui, mas creio, também, que uma pequena varredura nas posturas de hoje, confrontando-as com o que sugerem as obras nas quais estudamos e que norteiam os cursos de comunicação, principalmente as filosóficas, sociais, antropológicas e éticas, saberemos onde estamos comprometendo nosso equilíbrio. A classe política conseguiu finalmente “jogar a pá de cal” sobre sua dignidade, sendo hoje a de menor credibilidade em nosso país. Não deixemos chegar a nós esse fim. Não nos tornemos em simulacros vivos dos editores eletrônicos a serviço do lucro.
Peço que leiam meus (rapidíssimos) argumentos abaixo e assinem o manifesto, por meio do link (copiem e colem no browse): http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N8603
Jornalismo não é bala doce que se compra na esquina
Nosso ofício tem atribuições elevadas que estão se perdendo no caminho em meio aos desmandes de grandes redes de comunicação e, principalmente, pelo descuido dos profissionais com a ética, a verdade, a isenção, o respeito ao próximo e responsabilidade social, o que é triste. Temos bastantes casos de interferência de empresas, grupos ou indivíduos do Jornalismo em questões sérias, gerando prejuízos irreparáveis a inocentes ou a outros que não tiveram culpa comprovada, em função de: pouca apuração de fatos e comodismo, originados da falta de calor profissional que deve mover o jornalista até o último segundo de tempo disponível na construção da realidade; pelo descaso com o direito de resposta; pela precipitação em disparar uma informação, preocupando-se mais com o renome conquistado com o “famigerado furo jornalístico” do que com a realidade apurada dos eventos, entre outras questões.
Construção de texto, talvez seja algo extremamente simples. Já, analisá-lo posteriormente com o crivo da Filosofia, da Sociologia, da Antropologia, etc., aplicadas à Comunicação, é algo mais profundo que um revisor de textos eletrônico, como Microsoft Word.
Entretanto, abrir a profissão aos que se arvoram por vontade e bom ânimo a escrever não irá solucionar esse problema. Será, sim, instituir o descaso. Nossa solução passa (como tudo mais nesse país) pela Educação de qualidade desde o ensino fundamental. Quem tem sua formação profissional originada em Instituições e Ensino Superior cujos nomes respaldam seus diplomas, aquelas que têm suas grades curriculares constituídas sobre bases formadoras de caráter e personalidade voltadas para o coletivo e não exclusivamente ao individual, esse profissional tem condições de analisar um fato com os argumentos de todos os envolvidos, produzindo notícia com o maior nível de isenção possível – óbvio que existem grandes profissionais que se criaram pela prática, aos quais devemos considerar. Entretanto, para que uma sociedade se organize é necessária a constituição formal de suas práticas, atribuindo critérios e normas de convívio para o respeito mútuo.
Aos amigos jornalistas:
Penso que nós, jornalistas, deveríamos aproveitar o momento para rever conceitos e bandeiras erguidas. Nossas lutas profissionais andam extremamente rasas. Creio que não caiba elencá-las aqui, mas creio, também, que uma pequena varredura nas posturas de hoje, confrontando-as com o que sugerem as obras nas quais estudamos e que norteiam os cursos de comunicação, principalmente as filosóficas, sociais, antropológicas e éticas, saberemos onde estamos comprometendo nosso equilíbrio. A classe política conseguiu finalmente “jogar a pá de cal” sobre sua dignidade, sendo hoje a de menor credibilidade em nosso país. Não deixemos chegar a nós esse fim. Não nos tornemos em simulacros vivos dos editores eletrônicos a serviço do lucro.
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