A revolução tunisiana visita o Brasil: a semana de Amami Nizar com o PSOL
“Marjabet”, em árabe, significa bem-vindo. No caso da visita de Amami Nizar ao Brasil, não foi uma mera formalidade. O PSOL deu as boas-vindas que merecia a um verdadeiro representante da Revolução Árabe, e em particular, da Revolução Tunisiana, a pioneira e a que mais avançou até agora. A Fundação Lauro Campos cumpriu um destacado papel político e organizativo ao tornar possível sua vinda ao Brasil. Assim, as boas-vindas estiveram cheias de conteúdo político e solidariedade.
A visita de Amami foi uma das mais importantes atividades internacionalistas já realizadas pelo PSOL. A militância do Rio de Janeiro, Niterói, Porto Alegre, São Paulo, Campinas, Santos e São José dos Campos teve a oportunidade de enxergar a importância de receber entre nós um revolucionário, sindicalista e dirigente político de uma revolução viva e em curso.
As palestras realizadas foram um grande avanço na compreensão do que é a Revolução Árabe – “a nova revolução do século XXI”, disse Amami. Foram discutidos: o caráter democrático e permanente da revolução, o papel que desempenham a classe trabalhadora e a juventude, as heróicas jornadas que derrubaram Ben Ali e os dois governos subseqüentes, até conquistar a Assembléia Constituinte, a auto-organização popular, os comitês de vigilância da revolução e a relação com o Conselho Constitucional, entre outros temas.
Três grandes triunfos marcaram esta semana: primeiro, a paridade entre homens e mulheres nas listas para a eleição da Assembléia Constituinte Tunisiana. Segundo, a solidariedade internacional dos lutadores brasileiros com a revolução. Terceiro, o contato com as ricas experiências latino-americanas.
Sentimos nas falas de Amami, o empenho dos companheiros tunisianos para construir uma organização política ampla, que responda a nova situação revolucionária. E sentimos também que não se tratou apenas da ‘visita de um militante estrangeiro’, e sim o início de uma aliança política estratégica, que reforça os laços entre o PSOL e sua organização (a Liga de Esquerda dos Trabalhadores).
Um dos resultados do giro do companheiro ao Brasil foi também o apoio concreto oferecido pelos sindicatos próximos ao PSOL. Os companheiros dos Bancários de Santos, os químicos de São José dos Campos e os trabalhadores Universidade Federal Fluminense contribuíram com uma considerável somaem dinheiro. O Sindsprev-RJe o Sinsprev-SP também se comprometeram a fazê-lo.
A visita de Amami representou o início de uma relação internacionalista entre o PSOL e a Liga de Esquerda dos Trabalhadores, que devemos estreitar ainda mais no futuro. O PSOL está presente, representado por Pedro Fuentes, na Conferência que estão realizando agora entre 22 e 26 de abril. É 1ª Conferência sob o triunfo democrático e revolucionário, momento crucial para definir as próximas tarefas da revolução.
O PSOL cumpriu tarefas fundamentais: não apenas porque prestamos solidariedade concreta à revolução tunisiana, mas também porque nossa experiência partidária é uma referência e uma inspiração para o novo partido revolucionário da Tunísia.
Clique nos links abaixo e confira os relatos de algumas das palestras de Amami Nizar no Brasil!
Amami Nizar em Santos-SP
Amami Nizar com deputado Carlos Giannazi na Assembléia Legislativa do estado de São Paulo
Amami Nizar no Rio de Janeiro (Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense)
Amami Nizar na USP (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas)
Amami Nizar Reunião na Câmara Municipal de Porto Alegre-RS
quinta-feira, 28 de abril de 2011
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