segunda-feira, 6 de junho de 2011

Bombeiros realizam nova jornada de protestos pela libertação dos companheiros presos - De Correio do Brasil

bombeiros
Na manhã deste domingo, bombeiros em greve e simpatizantes do movimento, entre eles alunos das várias universidades do Estado do Rio participantes de um encontro na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), concentraram-se na manhã deste domingo, nas escadarias da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e deram início a uma nova jornada de protestos por melhores salários, por melhorias nas condições de trabalho no Corpo de Bombeiros, e pela libertação dos companheiros presos por ordem do governador Sérgio Cabral Filho. Eles acusam as forças de segurança estaduais de promover maus tratos e tortura psicológica aos 439 colegas presos na véspera.

Segundo a Polícia Militar, presente de forma ostensiva em frente à Alerj, havia cerca de mil manifestantes no início da manhã, embora os organizadores tenham contado mais de 1,5 mil pessoas. Líder do protesto, o cabo Gilberto Batista, do Quartel Central do Corpo de Bombeiros, anunciou que, além da libertação dos colegas, o movimento deseja um encontro com o governador do Rio, Sérgio Cabral. Os manifestantes planejavam uma caminhada desde o Centro do Rio até a Zona Sul da cidade, na tarde deste domingo, com a chegada prevista para a frente do hotel Copacabana Palace.
Transferência de presos
Um oficial feminino do Corpo de Bombeiros, que se encontrava entre os 439 manifestantes presos durante a invasão do quartel central da corporação, no Rio de Janeiro, na última sexta-feira, foi transferido neste domingo para o 2º Grupamento de Bombeiro Militar, no Méier, Zona Norte da cidade.
Outros quatro oficiais e cinco praças do grupo que havia sido levado, na véspera, para a Corregedoria da Polícia Militar, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, foram transferidos para o Grupamento Especial Prisional (GEP) dos bombeiros, em São Cristóvão.
De acordo com informação divulgada neste domingo pela assessoria de imprensa da Polícia Militar, os demais manifestantes presos na corregedoria seriam transferidos de forma gradativa para o Destacamento de Bombeiro Militar, situado no bairro de Charitas, em Niterói.
Os bombeiros prometeram ficar aquartelados e reduzir ao mínimo a saída para as ruas. No QG da corporação, entretanto, a informação é de que os serviços estão normalizados. Alguns bombeiros estão concentrados na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e buscam adesão de populares para dar seguimento às manifestações de reivindicação por melhores salários.
Na tarde deste sábado, em entrevista coletiva, o governador do Rio, Sérgio Cabral, disse que está em vigor o plano de recuperação salarial dos bombeiros, cujo salário médio para soldados hoje é de R$ 1,5 mil, devendo atingir R$ 2 mil no final do ano. Os bombeiros detidos serão processados administrativa e criminalmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário.