Até quando os moradores do Arapoanga e Vale do Amanhecer em Planaltina/DF pagarão para ser humilhados?
Por Tatyana Luz, moradora de Planaltina e administradora
Por Tatyana Luz, moradora de Planaltina e administradora
Hoje pela manhã, mais uma vez a Coopatram, cooperativa que presta serviços de transporte público nos Bairros de Arapoanga e Vale do Amanhecer em Planaltina/DF, amanheceu parada. Resultado: filas enormes, desespero e faltas ao trabalho. Caso os usuários de transporte coletivo que residem nestes bairros percam o emprego o GDF irá indenizar. Mais uma vez, dentre três vezes em menos de dois meses acordamos, nos arrumamos para ir ao trabalho, saimos e encontramos o caos e muita humilhação.
Mais uma vez nós, moradores desta reguião, clamamos às nossas autoridades onde estão os princípios básicos da Administração Pública, previstos no Art. 37 da Constituição Federal Brasileira: legalidade, segundo o qual ao administrador somente é dado realizar o quanto previsto em lei e as exigências do bem comum, e deles não pode se afastar ou desviar, sob pena de praticar ato inválido, expondo-se às sanções cabíveis para o caso; impessoalidade, porquanto a atuação deve voltar-se ao atendimento impessoal, impondo ao administrador público a prática do ato para o seu fim legal (também chamado, por isso, de princípio da finalidade); moralidade, sendo esta condição necessária à validade da conduta do administrador público, que visa ao atendimento, a um só tempo à lei, a moral, à eqüidade, aos deveres de boa administração; publicidade, que vem a ser a divulgação oficial do ato praticado para conhecimento público e início de seus efeitos externos e internos; eficiência, ou seja, a exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição, e profissionalismo, que assegurem o melhor resultado possível, abolindo-se qualquer forma amadorística, obrigando a entidade a organizar-se de modo eficiente. Aonde está a solução que tanto pedimos nas reportagens, nos e-mails, ofícios que já encaminhei à diversas autoridades, competentes para solucional este caos que afeta a ordem pública do Distrito Federal.
Mais uma vez escrevo um artigo, indiguinada ao ver meus direitos, como cidadã, violados. Temos o direito a um transporte digno e de qualidade. Estamos nos sentindo submetidos a um tratamento desumano e degradante, o que fere o inciso III do Art 5º, da Constituição Federal. Precisamos de outras empresas operando no local, até que conclua o prometido processo licitatório para colocação de novos veículos. O Governo do Distrito Federal juntamente com os órgãos de fiscalização e a administração devem intervir imediatamente, a situação encontra-se insustentável, pais de família gastando passagem a mais para cumprir com suas obrigações. Seria justo, pagarmos para sermos humilhados descaradamente? Ainda falam de aumento nas tarifas em 50%... Aonde estão as melhorias, ou melhor, o mínimo de cumprimento com as obrigações?
Em nome de toda população do Arapoanga, dos mais de 50 mil sofredores cotidianos dos serviços da Coopatram, exijo a retiradada imediata desta cooperativa de nossas vidas, chega de sofrimento, humilhação e desrespeito. Por favor, Governo do Distrito Federal tome uma atitude!
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