Mas a história se passa na Idade Média, com uma linguagem musical bem popular, com uma nova versão em que dois personagens foram acrescentados no enredo: a Princesa-Vampira Jaqueladra Horroriz e o Pajem Mano-a-Mano El Neto. A ópera de rua do Maestro Antunes circula pelas cidades do Distrito Federal com apoio do FAC-DF.
Jorge Antunes envereda mais uma vez num multi-estilismo que cativa a atenção do público, mesclando a música popular brasileira de raiz, com a música experimental e com a música antiga. Nessa ópera de rua Antunes usa linguagens nordestinas brasileiras e linguagens medievais. Assim, árias em forma de galhardas, motetos, saltarellos, caroles e fabordões, convivem com o baião, o desafio, o coco e a folia-de-reis.
A ópera de rua Auto do Pesadelo de Dom Bosco faz o público rir, protestar, vaiar e acompanhar a criatividade e a irreverência do compositor e maestro Jorge Antunes. Trata-se de um protesto político-cultural bem-humorado, inspirado na tragicômica situação da política de Brasília.
Jorge Antunes, motivado pelos vídeos em que deputados recebem propina, e por fatos como a doação de panetones, concebeu a ópera em forma de cordel na qual os corruptos são julgados pelo povo, com história e personagens da Idade Média: Suseranos, Burgomestres, Vassalos, Reverendos, Bruxa, Monarca, Princesa etc.
O Grupo Ópera de Rua é integrado de 52 artistas: atores e cantores solistas, o Coro do Povo, a Orquestra Panetônica e o Corpo de Baile de Danças Medievais.
Depois da apresentação no Cruzeiro, o grupo percorrerá ainda quatro cidades, se apresentando sempre às 16h30:
14 de maio- Guará (Praça em frente à Administração Regional)
15 de maio- Cruzeiro (Estacionamento da Feira Permanente, em frente à Praça da Alimentação)
28 de maio- Sobradinho (Feira da Lua)
29 de maio- Planaltina (Praça em frente ao Museu)
4 de junho- Santa Maria (Praça da Administração)
5 de junho- Gama (Praça do Cine Itapoã)
Acesso livre
Entrada franca
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