Fundação Lauro Campos - Socialismo e Liberdade O perfil do governo Dilma |
Sergio Granja |
O escândalo da votação do Código Florestal pela Câmara dos Deputados é uma bomba de efeito retardado. Mas não é "só" isso. Outras três informações desta semana ajudam a traçar o perfil do governo Dilma. A fonte é insuspeita: a oficialíssima Empresa Brasil de Comunicação. A primeira informação – que escancara a natureza de classe do governo da presidenta – relaciona-se à esfera econômica, à sua política fiscal: o recorde do chamado superávit primário. |
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Fundação Lauro Campos |
O deputado federal Jean Wylllys (PSol-RJ), presidente da Frente Parlamentar Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), cobrou da presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (25 de maio), compromisso com os direitos humanos, logo após o anúncio da suspensão da produção e distribuição do kit anti-homofobia do Ministério da Educação. A presidenta cedeu à pressão da bancada evangélica, liderada por Garotinho, e decidiu suspender o material que seria distribuído a 6 mil escolas de ensino médio para combater a homofobia. |
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Código Florestal: base do governo ou governo da base? |
Edilson Silva |
A votação do relatório do deputado Aldo Rebelo para o novo Código Florestal brasileiro não foi só mais um episódio histórico lamentável na política brasileira. Foi um momento pedagógico, ou deveria ser, para todas as forças honestamente de esquerda ou progressistas que, dentro e fora do Brasil, referem-se ao fenômeno supostamente progressivo do Lulismo. Não era e não é incomum o alarde aos quatro ventos da sabedoria do pragmatismo político do Lulismo. Acho que foi o ator petista Paulo Betti que chegou a afirmar certa vez, num pseudo-surto de honestidade intelectual: "tem que botar a mão na merda para ser governo". Valia e ainda tem valido a pena até justificar casos de corrupção para garantir a governabilidade de Lula, e agora de Dilma, governabilidade que, implicitamente, vem supostamente transformando o país em favor dos mais pobres. |
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Código Florestal e "Kit-Gay": a falência de uma governabilidade conservadora |
Eduardo d´Albergaria (Duda) |
Ainda nas eleições de 2002, o PT anunciava uma "nova" estratégia de governabilidade, mais afinada com as transformações que o partido vinha passando: a obtenção de maiorias no parlamento, utilizando-se de alianças com partidos conservadores, liberais e/ou fisiológicos. Essa estratégia já era a regra geral da política brasileira, a novidade era a opção feita pelo PT. |
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Fundação Lauro Campos |
O Diretório do Partido Socialismo e Liberdade no Rio de Janeiro (PSOL/RJ) está promovendo uma série de debates que responde à necessidade de formação política dos militantes e de propaganda partidária. Sobre a contra reforma urbana e os mega eventos a luta contra a criminalização da pobreza com Marcelo Freixo, sobre a conjuntura nacional e a Reforma Política com Chico Alencar, sobre a luta contra a privataria na saúde pública e contra as OS com Janira Rocha, sobre a luta pelos direitos humanos e contra a homofobia com Jean Wyllys.. com Eliomar Coelho, sobre |
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(Ir)responsabilidade nuclear
Heitor Scalambrini Costa |
Não podemos nos esquecer dos trágicos e desastrosos acidentes nucleares ocorridos nos últimos anos, em Three Mile Island, na Pensilvânia - Estados Unidos em 1979, em Chernobyl-Ucrânia em 1986, e mais recente em Fukushima-Japão. Para se ter uma idéia da dimensão dos problemas, o acidente em Three Mile Island, ficou no nível 5. O de Chernobyl e o de Fukushima no nível máximo 7, considerado como acidente grave pela Escala Internacional de Eventos Nucleares – INES, que mede a gravidade de desastres atômicos. |
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Adilson Siqueira de Andrade |
A ética é mais que um assunto acadêmico é uma ação que move os seres humanos para a sua finalidade. Desde Sócrates a ética tem sido compreendia como sendo um instrumento que orienta o comportamento das pessoas para atingirem o seu fim - a felicidade. A moral por sua vez, mesmo andando junta com a ética se diferencia, pois se estabelece nas normas de condutas por vínculos culturais que se transformam em códigos para permitir que a convivência humana promova o bem de todos. Kant diz que a ética se constitui como um desejo a ser alcançado, enquanto que a moral é ação humana prática. |
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Equador: a experiência da auditoria oficial da dívida pública |
Maria Lucia Fattorelli |
No ano de 2007, o presidente Rafael Correa criou a Comissão para a Auditoria Integral do Crédito Público (CAIC), cuja atribuição foi a realização da auditoria oficial da dívida pública do país – tanto interna quanto externa; os seus impactos sociais, ambientais e económicos. Essa atitude soberana foi um passo fundamental em direcção à conquista da verdadeira independência da América Latina, ao mesmo tempo em que significou uma vitória dos movimentos sociais que há décadas lutam pela auditoria da dívida pública, que consome a maior parcela dos recursos orçamentários. |
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Maio Espanhol: às portas de um novo tempo? |
Israel Dutra |
A velocidade das notícias, no atual período turbulento que vive o planeta, se multiplica. A morte de Bin Laden e a prisão de Strauss-Kahn trouxeram à tona mais incertezas no complexo cenário mundial. Contudo, um elemento novo, surpreendeu a todos. A irrupção do movimento de "indignados" em Madrid acelerou ainda mais a história. Seguido por quase 200 manifestações em todo o território espanhol, mobilizou centenas de milhares de pessoas no país. O "15-M"[alusivo a data da primeira manifestação] rompeu a apatia do calendário eleitoral espanhol. Em pleno 2011, temos um novo Maio na Europa. |
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Quem é criminoso de guerra nos Balcãs? |
Milton Temer |
A forma desmesurada com que os telejornais – não só no Brasil, como a normalmente discreta e isenta BBC, assim como os norte-americanos – entraram na divulgação da prisão de Ratko Mladic, comandante do exército sérvio durante a guerra dos Balcãs, obriga uma reflexão mais séria sobre o tema. Ratko Mladic não é um raio em céu azul de uma região até então tranquila; não é um genocida psicopata que aparece do nada e desanda a eliminar populações. Ele é produto de uma tradição de confrontos religiosos e étnicos que marcou a região durante o século XX, com exceção do período em que Tito, vivo, consolidou a Iugoslávia unificada. |
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