segunda-feira, 23 de maio de 2011

II MARCHA NACIONAL DE COMBATE À HOMOFOBIA
IMPRESSÕES, INFORMES E PROPOSIÇÕES
Por Leandro Recife*
O evento aconteceu em um momento em que a temática LGBTTs ganha espaço para debate. Cerca de 7 mil pessoas foram a Brasília exigir a aprovação do PLC 122 que criminaliza o ato de homofobia.
O ato chamado por vários grupos Lgbtcomo: Grupo Arco–Íris, Conexão Paulista, ABLGBT, Grupo ELOS LGBT, Frente Paulista Grupo Liberdade LGBT, Setoriais LGBT do PT, PSDB, PSTU, PSB, além de uma grande presença de militantes do PSOL de vários estados (Acre, Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Brasília.)
Os nossos parlamentares tiveram um papel importantíssimo no ato, colocando o nosso partido como referência para comunidade LGBTT (apesar do esforço enorme dos petistas em quererem voltar à atenção para a presença da Marta, que no passado foi uma figura importante para o movimento, mas hoje é vista com desconfiança pela comunidade uma vez que a mesma deu um passo atrás ao recolher seu relatório sobre PLC 122 e também por ser lembrada por todos quando na campanha municipal de São Paulo a mesma exibiu um programa de cunho homofóbico em seu espaço eleitoral, sendo chamada a atenção por todos os setores do movimento). 
A presença de Jean Wyllys, Chico Alencar, Ivan Valente e Marinor no ato não deixou dúvidas para os presentes da importância que os parlamentares do PSOL dão a este debate.  E é por isso que o reacionário Bolsonaro reserva toda sua raiva para o PSOL, ofendendo nossos parlamentares, com frases que não merecem ser repetidas aqui, e que são de conhecimento de todos nós.
Vale apena registrar a presença dos companheiros da Conlutas que chegaram em coluna a ajudaram a dar uma cara mais politizada ao ato.
Nos últimos anos, o movimento LGBTT vem ganhando espaço na sociedade e realizando atividades mais politizadas. Isso acontece em decorrência da ofensiva onda conservadora que se tornou pública a partir da última eleição presidencial. Em contrapartida têm pipocado atos antihomofóbicos em todos lugares deste Brasil, devendo acontecer ainda mais no próximo período.
O nosso partido, que teve a coragem de exibir o primeiro beijo gay no horário eleitoral, que foi exitoso na eleição do primeiro deputado federal assumidamente gay do Brasil: o nosso querido Jean Wyllys, tem sido protagonista no enfrentamento com o reacionário Bolsonaro (aqui vai um agradecimento à Marinor, que o enfrentou e lhe falou umas verdades).
A nossa bancada como sempre com muita agilidade, entrou com pedido na Comissão de Ética da Câmara contra Jair Bolsonaro. OPSOL deve aproveitar este momento e desenvolver uma campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro”. Com isso ampliaremos e consolidaremos nosso respeito junto à comunidade LGBTT.
Paralelo a isso e pra ontem, há a necessidade da direção tomar para si a tarefa da construção do nosso setorial nacional LGBTT. Quem esteve no ato percebeu a importância do nosso partido estar organizado no meio da comunidade, uma vez que apesar do número significativo de militantes que lá estavam o nosso partido e não apareceu com uma cara formal com bandeira, adesivos, panfletos e etc.
Nossa última resolução do Diretório Nacional apontou pra isso, agora é preciso termos isso como tarefa prioritária de irmos à luta!
Leandro Recife
Membro do Diretório Nacional do PSOL

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