sexta-feira, 20 de maio de 2011

Francenildo Santos é entrevistado pela Veja e fala sobre o patrimônio de Palocci
Para a reportagem, Francenildo contou que deixou de pagar os R$ 60,00 reais para o INSS para comprar fraldas para o caçula.
EDIÇÃO DE WANESSA GOMMES
Nessa semana o assunto mais falado na mídia tem sido o patrimônio de Antônio Palocci, que multiplicou em 20 vezes nos últimos 4 anos.
Ontem (19) o site da revista Veja publicou matéria com o piauiense Francenildo dos Santos Costa, de 28 anos. Francenildo foi um dos personagens do escândalo que derrubou Palocci do Ministério da Fazenda em 2006. Na época o piauiense teve sua conta na Caixa Econômica Federal violada um dia depois de ter dito, em depoimento à CPI dos Bingos, que vira Palocci na casa no Lago Sul, área nobre de Brasília, frequentada por lobistas da chamada "república de Ribeirão". Francenildo teve que explicar a origem de R$ 38.600 reais.

Na época ficou compravado que Francenildo era filho bastardo do empresário Eurípedes Soares. E que, recusando-se a registrá-lo como filho, acertou com ele a entrega de 30.000. Uma espécie de prêmio de consolação. “Eu fiquei arrasado”, diz.
Cinco anos depois do episódio, Francenildo que agora faz bicos como jardineiro e ganha um pouco mais de R$ 1 mil reais por mês, continua morando de aluguel em São Sebastião próximo ao Congresso Nacional. Seu único patrimônio, hoje, é um terreno no município de Nazária, no Piauí que vale R$ 8 mil reais.
Imagem: Cristiano Mariz
"Por que ele não explicou de onde veio o dinheiro? Na minha época eu tive que explicar", indagou Francenildo

Para a reportagem, Francenildo contou que deixou de pagar os R$ 60,00 reais para o INSS para comprar fraldas para o caçula.
Indagado sobre o que achava do valor atual do patrimônio de Palocci, Francenildo respondeu: "Por que ele não explicou de onde veio o dinheiro? Na minha época eu tive que explicar”.
Imagem: Cristiano Mariz
Francenildo Santos Costa na sua casa em São Sebastião (DF)

“O cara que não dá explicação de onde veio o dinheiro é porque o dinheiro é suspeito”, afirma. “Será que o Coaf vai agir tão rápido dessa vez?”, questionou o piauiense.
Em sua defesa, o ministro da Casa Civil afirma que o aumento de patrimônio deve-se às atividades de sua consultoria – o que, isoladamente, de acordo com o procurador- geral da República, Roberto Gurgel, pode até configurar desvio ético, mas não é crime. Com informações do site da Veja.
Imagem: Cristiano Mariz
Francenildo Santos Costa na sua casa em São Sebastião (DF)

Um comentário:

  1. O QUE MAIS IMPRECIONA-ME É QUE DURANTE TODOS ESSES ANOS NINGUEM EM BRASILIA PROCUROU ESSE RAPAZ HONESTO PARA LHE DAR UM TRABALHO COM REGISTRO EM CARTEIRA.É A PROVA DE QUE SER HONESTO NO BRASIL É QUE É IMORAL.ESSE PAIS É UMA VERGONHA... COM O PALLOCCI TODOS COLABORAM.....

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