Curso de Letras demonstra sua avaliação sobre a Reitoria da UnB
Por Diogo Ramalho – estudante de Letras Espanhol
O Reitor José Geraldo de Sousa Junior se apresentou pela 1º vez em sua gestão à comunidade do Instituto de Letras na tarde desta quarta-feira (04) e pôde sentir todo o descontentamento, a frustração e reprovação de sua gestão pela comunidade das Letras.
Estudantes, técnicos administrativos e Professor@s lotaram o auditório Dois Candangos na Faculdade de Educação e apresentaram ao Magnífico Reitor todas as precariedades que envolvem praticar e viver a vida Acadêmica no curso de Letras da Universidade de Brasília.
A Diretora do Instituto de Letras, Professora Maria Luísa Ortiz, abriu a reunião apresentando os números do Instituto de Letras, fundado em 1962 junto com as primeiras instalações da UnB e atendendo hoje nada menos que 16 mil dos 30 mil alunos da UnB, sendo o maior curso da UnB.
Em seguida @s 3 professor@s chefes dos departamentos do Instituto de Leras apresentaram com fotos e fatos as precariedades dos locais de trabalho que vão desde mofo, insetos, banheiros quebrados, equipamentos armazenados em lugares inadequados às gambiarras elétricas que a Prefeitura jamais resolve, sem contar os mínimos espaços de salas que vários professores têm de dividir disputando espaço com entulhos e o impacto da enchente neste cenário já caótico.
Os estudantes ao falarem ao Magnífico e sua equipe lamentaram o fato de Reitor ter demorado quase 3 anos para vir ao Curso de Letras conhecer as tantas calamidades que vive sua comunidade e pelo abandono por parte da Administração Superior ao curso, tais como falta de técnicos administrativos e de professores para atender principalmente as disciplinas ofertadas a outros cursos, verbas para pesquisa, ensino e extensão, tanto na graduação quanto para a pós graduação, ineficiência do transporte, falta de iluminação e segurança.
Lamentaram também o fato do Instituto de Letras ter perdido o prédio que tinha pré-aprovado na gestão anterior e o curso de Literatura, ambos retirados e apenas comunicado verticalmente pela reitoria ao Conselho do Instituto de Letras. Os estudantes questionaram ainda se era isso que o Reitor quis dizer com a promessa da “Gestão Compartilhada” e solicitaram ao magnífico que explicasse o que ele queria dizer com este que foi o mote de campanha que o elegeu, a tal Gestão Compartilhada.
O Reitor tentou explicar que gestão compartilhada está no fato dele ter realizado o maior número de reuniões dos conselhos superiores e a instalações de várias mesas de diálogo e crises e que sua vinda à Letras nada tinha haver com a proximidade das eleições para a Reitoria que ocorrerão no próximo ano e que não veio antes porque não foi contactado pelo IL, além de não ter conseguido responder ao questionamento do por quê a UnB caiu de 5º melhor Universidade brasileira em 2007 para a 12º posição em 2010. A toda a precariedade que a Universidade encontra-se mergulhada, ao ponto do Hospital Universitário não ter linha pra sutura, atribuiu a culpa de todas as mazelas atuais, às gestões passadas.
Ao final o Reitor disse que o sofrimento é a matéria-prima do escritor e a Diretora do IL esclareceu à comunidade da Letras presente que tentou marcar uma reunião com o magnífico Reitor por cinco vezes e nunca nós últimos dois anos e meio recebeu resposta do Gabinete do Reitor para a Reunião entre ambos dirigentes.
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Como a SECOM não publicou nada no Portal da UnB, porque só houveram críticas na Reunião que contou com mais de 300 presentes, e o Portal “da UnB” não serve à UnB e sim ao Reitor, eis um pequeno resumo da reunião que durou das 14:30h às 20:00h.
Para ver trechos
Fala dos estudantes:
http://www.youtube.com/watch?v=n0V3TWo8jx8
Resposta do Reitor logo em seguida aos questionamentos dos Professores, servidores e Estudantes:
http://www.youtube.com/watch?v=JFX7b1B2uFs
Fala final da Diretora do IL:
http://www.youtube.com/watch?v=BYMI64073Ws
terça-feira, 10 de maio de 2011
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