Esquema de corrupção no GDF seria conhecido desde 2006
De DFTV: Em novo vídeo, Durval Barbosa conversa com empresária e diz que enviou cópias das imagens que mostram políticos recebendo dinheiro para autoridades do Judiciário e do Ministério Público.
No vídeo divulgado nesta quarta-feira (16) pelo site do jornal O Estado de S.Paulo, Durval Barbosa aparece conversando com a empresária Maria Cristina Bonner - dona da empresa de informática TBA, suspeita de participar do esquema denunciado pela operação Caixa de Pandora.
No diálogo gravado em 2006, o delator do escândalo que só viria à tona três anos depois, diz que familiares e até autoridades do poder judiciário já teriam cópias dos vídeos que incriminariam políticos da cidade.
O Tribunal de Justiça do DF não se manifestou sobre o vídeo. Na reportagem, o jornal diz que procurou Durval Barbosa e que ele teria dito que as afirmações foram feitas para demonstrar prestígio e "botar medo" na empresária.
Conselho de ética recebe pedido de processo contra Jaqueline Roriz
A representação por quebra de decoro parlamentar apresentada pelo Psol pede a cassação do mandato de Jaqueline Roriz (PMN). O partido quer que a deputada seja investigada por causa de um vídeo gravado em 2006 em que aparece ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo um maço de dinheiro de Durval Barbosa - o operador do suposto mensalão do DEM.
“O código de ética e decoro parlamentar não limita temporalmente, não diz que ética tem prazo de validade, portanto, mesmo nas condições atuais, tem-se a obrigação de examinar, investigar, garantido o direito de defesa, esses ilícitos”, avalia o deputado Chico Alencar (Psol).
Jaqueline ainda vai ter cerca de duas semanas para se explicar aos colegas. Isso porque o processo só vai ser oficialmente instaurado na próxima quarta-feira, data em que o presidente do conselho de ética vai indicar o relator do caso e notificar a deputada, que vai ter o prazo de cinco sessões do plenário para apresentar a defesa.
“O processo será instaurado e aberto na hora que eu determinar que o processo está aberto. A partir daí, se renunciar ou não renunciar, o processo continua”, explica o presidente do conselho de ética, deputado José Carlos Araújo (PDT).
O presidente do conselho de ética disse o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal para repassar à Câmara os dados da investigação contra Jaqueline. O Ministério Público não pode fornecer nenhum documento sem autorização do Supremo, já que o inquérito está em segredo de Justiça.
O Psol também incluiu em outro processo encaminhado hoje à corregedoria da Câmara a denúncia de que Jaqueline teria usado dinheiro da verba indenizatória para aluguel de um escritório no Setor Comercial Sul, imóvel que pertence ao marido dela.
A assessoria da deputada divulgou um documento registrado em cartório em que a empresa de Neto autoriza Jaqueline a usar a sala sem ônus, apenas tendo que arcar com despesas de condomínio, telefone e energia.
Bernardo Menezes / Lúcio Alves / Malcom Oliveira
De DFTV: Em novo vídeo, Durval Barbosa conversa com empresária e diz que enviou cópias das imagens que mostram políticos recebendo dinheiro para autoridades do Judiciário e do Ministério Público.
No vídeo divulgado nesta quarta-feira (16) pelo site do jornal O Estado de S.Paulo, Durval Barbosa aparece conversando com a empresária Maria Cristina Bonner - dona da empresa de informática TBA, suspeita de participar do esquema denunciado pela operação Caixa de Pandora.
No diálogo gravado em 2006, o delator do escândalo que só viria à tona três anos depois, diz que familiares e até autoridades do poder judiciário já teriam cópias dos vídeos que incriminariam políticos da cidade.
O Tribunal de Justiça do DF não se manifestou sobre o vídeo. Na reportagem, o jornal diz que procurou Durval Barbosa e que ele teria dito que as afirmações foram feitas para demonstrar prestígio e "botar medo" na empresária.
Conselho de ética recebe pedido de processo contra Jaqueline Roriz
A representação por quebra de decoro parlamentar apresentada pelo Psol pede a cassação do mandato de Jaqueline Roriz (PMN). O partido quer que a deputada seja investigada por causa de um vídeo gravado em 2006 em que aparece ao lado do marido, Manoel Neto, recebendo um maço de dinheiro de Durval Barbosa - o operador do suposto mensalão do DEM.
“O código de ética e decoro parlamentar não limita temporalmente, não diz que ética tem prazo de validade, portanto, mesmo nas condições atuais, tem-se a obrigação de examinar, investigar, garantido o direito de defesa, esses ilícitos”, avalia o deputado Chico Alencar (Psol).
Jaqueline ainda vai ter cerca de duas semanas para se explicar aos colegas. Isso porque o processo só vai ser oficialmente instaurado na próxima quarta-feira, data em que o presidente do conselho de ética vai indicar o relator do caso e notificar a deputada, que vai ter o prazo de cinco sessões do plenário para apresentar a defesa.
“O processo será instaurado e aberto na hora que eu determinar que o processo está aberto. A partir daí, se renunciar ou não renunciar, o processo continua”, explica o presidente do conselho de ética, deputado José Carlos Araújo (PDT).
O presidente do conselho de ética disse o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal para repassar à Câmara os dados da investigação contra Jaqueline. O Ministério Público não pode fornecer nenhum documento sem autorização do Supremo, já que o inquérito está em segredo de Justiça.
O Psol também incluiu em outro processo encaminhado hoje à corregedoria da Câmara a denúncia de que Jaqueline teria usado dinheiro da verba indenizatória para aluguel de um escritório no Setor Comercial Sul, imóvel que pertence ao marido dela.
A assessoria da deputada divulgou um documento registrado em cartório em que a empresa de Neto autoriza Jaqueline a usar a sala sem ônus, apenas tendo que arcar com despesas de condomínio, telefone e energia.
Bernardo Menezes / Lúcio Alves / Malcom Oliveira
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