quinta-feira, 31 de março de 2011

Fora Coopatram! Será que o GDF esperará acontecer o pior para poder interceder? 
Tatyana Luz – Administradora CRA/DF 020750
Após quase ter sido vítima de pedradas dentro de um ônibus da Coopatram ontem na volta para casa, exijo que retirem de imediato esta empresa ou que pelo menos NÃO RETIREM o Grupo Amaral de lá. É inacreditável as autoridades responsáveis do GDF não tomarem uma providência: a cooperativa está contratando novas pessoas para trabalharem junto aos cooperados para desestabilizarem o movimento. Eu mesma retirei esta conclusão, pois a greve dura já 20 dias, em conversa com a cobradora ela defende a cooperativa, disse que vai fazer um mês de empresa, o motorista não tinha uniforme e eu nunca havia visto a dupla trabalhando na empresa. Isso prova a falta de discernimento, seriedade, moralidade e compromisso com a população. Somos cidadãos e não fantoches nas mãos dos empresários. Estamos correndo riscos!
Gibran, Diretor do Sindicato dos Rodoviários, tem razão quando afirma que, na verdade, é a diretoria da Coopatram que tenta desestabilizar o movimento dos rodoviários, que sofrem pelo não pagamento dos salários e encargos. Chega de Coopatram. O GDF, inerte, deixa o tempo passar e o povo sofrer. Em vez de dar um basta e abrir dar uma posição concreta para resolver o problema, faz de conta que nada está acontecendo. Enquanto não acontecer o pior, ninguém tomará medidas e espero que o pior não ocorra comigo. Ainda falam em reajuste nas linhas...
Pedimos SOCORRO, não podemos continuar a correr riscos, nós apenas queremos trabalhar. Não podemos ficar a mercê de tanta irresponsabilidade, falta de gestão e coerência.Grupo de motoristas fura greve da Coopatram e três ônibus são apedrejados
Do Correio:

A greve dos funcionários da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram) já dura 19 dias e o impasse entre funcionários e empresários só aumenta. No final da tarde desta quarta-feira (30/3), por volta das 17h, a greve foi furada por cerca de 20 ônibus da cooperativa, de um total de 80, que saíram de Planaltina rumo ao Plano Piloto. Alguns destes ônibus acabaram alvejados por pedras e bolas de gude em forma de protesto.
Para o Sindicato dos Rodoviários, os próprios empresários teriam danificado os ônibus para posteriormente acusar os funcionários. Os empresários, por sua vez, afirmam que os trabalhadores estariam intimidando os próprios colegas de trabalho que são favoráveis ao fim da greve.
José Carlos Fonseca, conhecido como Gibran, é diretor do Sindicato dos Rodoviários e afirma que os responsáveis por furar a greve são os empresários cooperados, apoiados por um pequeno grupo de funcionários. Gibran diz que o posicionamento da maioria dos funcionários é de só voltar ao trabalho após receber os salários atrasados. Eles estão sem receber desde janeiro. Os empresários, por sua vez, querem que os motoristas e cobradores voltem ao trabalho para acumular dinheiro em caixa para pagar os vencimentos devidos.
Em tentativa de assembléia dos funcionários organizada ontem, o Sindicato dos Rodoviários acusou a diretoria da Coopatram de se infiltrar em meio aos motoristas e cobradores para causar tumulto e tentar enfraquecer a manutenção da greve. Gibran acusa os empresários de terem levado inclusive parentes e vizinhos à Assembléia. "Uma nova assembléia está prevista para amanhã, em local fechado, para que possamos controlar a entrada das pessoas", afirma Gibran.
Já para o diretor de comunicação da Coopatram, Luiz Flávio Batista, durante a conturbada assembléia de ontem alguns funcionários teriam procurado a diretoria para voltar ao trabalho. Segundo ele, eles fizeram uma proposta de dividir o lucro obtido nas viagens entre motoristas e cobradores, após ser descontado o custo do diesel consumido. Batista afirma que a diretoria da Coopatram teria gostado da proposta.
Segundo Batista, alguns ônibus que deixaram a garagem acabaram atingidos por pedras e bolas de gude. No Plano Piloto, dois carros foram apedrejados, um na 214 Norte e outro na Ponte do Bragueto. Um terceiro ônibus teria sido alvejado por bolinhas de gude atiradas na passarela de Mestre D'Armas, em Planaltina.
Gibran acusa os diretores da Coopatram de agirem de forma irresponsável e precipitada. "Essa prática de furar a greve só coloca em risco a população que vai ser transportada", lamenta o diretor do sindicato. De acordo com ele, alguns ônibus saíram com cooperados ao volante, substituindo os motoristas.
O Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal terá trabalho para harmonizar as partes envolvidas e chegar a um consenso. O órgão tem feito o papel de intermediador entre funcionários e empresários cooperados. Após várias reuniões, entretanto, o impasse continua e, após os eventos de hoje, o clima só tende a esquentar.

Funcionários da Coopatram rejeitam proposta de patrões e continuam em greve

De Correio:
Os funcionários da Cooperativa dos Profissionais Autônomos de Transporte (Coopatram) decidiram, em assembleia na manhã desta quarta-feira (23/3), permanecer de braços cruzados. A categoria rejeitou a proposta dos patrões de iniciar o pagamento dos atrasados relativos a janeiro neste sábado (26/3). Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários, Jorge Farias, os trabalhadores estão cansados das promessas. "Eles não acreditam mais nos patrões. Falaram que só voltam ao trabalho quando receberem o dinheiro de imediato", explica.
A cooperativa ofereceu o pagamento dos salários com início no sábado. Os salários de janeiro seriam pagos no fim de semana, os de fevereiro em abril e os de março em maio. Os empresários afirmaram que até junho teriam como zerar a dívida por conta da rentabilidade prometida pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). Além do reajuste das linhas.
A categoria está paralisada desde o último dia 11. A greve é motivada pelo atraso no pagamento do salário dos rodoviários. Por conta da paralisação, 80 micro-ônibus da cooperativa não estão saindo das garagens. Para evitar mais transtornos, o DFTrans remanejou linhas para atender a população de Planaltina, Vale do Amanhecer e Arapoanga.

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