Dignidade Aeroportuária
Por Tatyana Luz
É extremamente importante a sociedade saber que valorização do aeroportuários, de suas qualidades está longe de ser a entrega da empresa às mãos da iniciativa privada e não reter e dar valor ao seu capital humano, como é feito em todo o poder público.
Infelizmente, em nossa sociedade prevalecem os interesses pessoais de quem detêm o poder e ao resto, sobra somente o resto...
O vídeo abaixo mostra quem realmente são e como são considerados os aeroportuários, assistam e divulguem.
02/06 - SINA
SINA convoca Assembleias nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília
O Sindicato Nacional dos Aeroportuários/SINA convoca todos os trabalhadores/as que laboram nos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília diante da gravidade, da incerteza e da posição unilateral do ministro Wagner Bittencourt, comandante chefe da Secretaria de Aviação Civil/SAC, ao anunciar o modelo carregado de tecnocracia e mostrando-se totalmente descompromissado com o pensamento e o princípio social do Brasil, sem dar garantias ou confiabilidade para o futuro da nossa categoria.
Neste momento, o SINA norteado pelo princípio da atual gestão onde a união, a coragem e a responsabilidade que já aplicamos em diversas atividades para nos defender do desrespeito de ditadores que consideram a força de trabalho como algo secundário na definição de um mundo novo que lamentavelmente está fadado a atingir a eficiência somente dentro da cabeça deles.
Estaremos reunindo no próximo domingo, 5/06, às 20 horas, na nossa Subsede do Aeroporto de Guarulhos, toda a direção do SINA para uma reunião estratégica e permaneceremos dentro da base desse aeroporto em contato direto com a categoria até o momento das Assembleias, por que serão elas que darão a resposta contra esse sentimento de refém que estamos passando nesse momento, muito longe de um modelo de governo que foi anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como participativo, democrático e popular.
Companheiros e companheiras, temos a certeza de que juntos e com garra poderemos nos defender e defender as nossas famílias e o interesse justo e social deste País. Iremos para essas Assembleias preparados para discutir e deliberar sobre os passos e as ações que tomaremos daqui pra frente. E isso só pode ser realizado através do contato direto do Sindicato e a categoria.
Veja abaixo o calendário com o horário de cada uma das três Assembleias:
Aeroporto de Guarulhos:
3a. feira, 07/06, às 8h30;
Aeroporto de Campinas:
4a. feira, 08/06, às 8h30;
Aeroporto de Brasília:
5a. feira, 09/06, às 8h30.
“BRASIL, verás que um filho seu não foge a luta”.
Publicada 22/06/2011
Secretário-geral da CUT fala sobre Dia Nacional de Mobilização
Em entrevista ao Portal do Mundo do Trabalho, o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores, Quintino Severo, destacou o papel do 6 de julho, Dia Nacional de Mobilização da CUT, para energizar as campanhas salariais do segundo semestre, fortalecendo a luta pela distribuição de renda. Quintino também sublinhou a importância das manifestações estarem sendo construídas em conjunto com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Central dos Movimentos Populares (CMP) e Marcha Mundial de Mulheres, entre outros parceiros da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), “em defesa de um projeto nacional de desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho”.
Como estão os preparativos para o 6 de julho?
De Norte a Sul, estão sendo preparadas paralisações, atividades de rua e todo tipo de manifestações para dar visibilidade às nossas reivindicações que dialogam com a construção de um projeto nacional de desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho. Nossa compreensão é que o Dia Nacional de Mobilização da CUT, ao envolver o conjunto dos estados e dos Ramos, injetará mais energia nas campanhas salariais do segundo semestre, confrontando a lógica dos que dizem que o salário gera inflação. Para a CUT, salário é desenvolvimento, é mais consumo, é dar mais capacidade do Brasil continuar produzindo, gerando riqueza, emprego e renda. É o fortalecimento do mercado interno que põe a roda da economia para girar, numa dinâmica positiva que possibilita avanços.
Quais são os eixos prioritários do Dia Nacional de Mobilização da CUT?
A pauta foi amplamente debatida em nossa Direção Nacional, contando com a contribuição dos companheiros e companheiras das CUTs estaduais e Ramos, e aponta para três eixos centrais: trabalho e sindicalismo, alimentação e educação. Com o envolvimento e a participação das categorias desde o local de trabalho, ganha peso a luta por ganhos reais mais expressivos e cláusulas sociais nas campanhas salariais; a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário. No momento em que as empresas registram enorme lucratividade, baseada no aumento da produtividade, é mais do que justo que todos queiram ser beneficiados com o resultado do seu trabalho, do seu suor. Da mesma forma, vamos nos manifestar no dia 6 em defesa da liberdade e da autonomia sindical; pelo fim do Imposto Sindical; pelo combate às práticas antissindicais; fim do Fator Previdenciário; e contra a precarização e a terceirização, que continuam deixando milhões de pessoas à margem dos direitos sociais e trabalhistas. A aprovação do Plano Nacional de Educação ainda em 2011, para que esteja valendo já no próximo ano, também é um ponto crucial, pois aponta para a valorização desses profissionais, passo fundamental para termos uma educação pública e de qualidade.
As bandeiras do campo também foram contempladas e ganharão mais visibilidade com a articulação com o MST. Como a CUT vê esta parceria?
A parceria com os companheiros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra vem de longa data, é histórica e, para nós, estratégica. A defesa da reforma agrária; a aprovação da PEC do Trabalho Escravo; a luta contra os agrotóxicos e contra o modelo agrário extremamente concentrador de renda e multiplicador de injustiças faz parte da nossa pauta comum e voltará a ganhar as ruas do país. No próximo dia 6 estamos preparando um ato em Belém do Pará onde vamos levantar a voz mais alto contra a violência no campo, que tem multiplicado as mortes naquela região. A ideia é somar as lideranças nacionais da CUT e os parceiros do MST, da Comissão Pastoral da Terra, para darmos maior visibilidade ao combate à violência que vem sendo praticada contra os trabalhadores rurais. Será um ato em defesa da vida, da justiça, da paz.
E o papel da comunicação nesta reta final...
É essencial que o conjunto dos Estados e Ramos invista na comunicação, já que a velha mídia vai jogar uma vez mais para nos invisibilizar. Portanto, além de informar a nossa base e os parceiros dos movimentos sociais, o que é fundamental para garantir uma boa mobilização, precisamos dialogar com a sociedade, esclarecendo quais são as nossas bandeiras, para que consigamos ampliar a participação popular e fortalecer a pressão em defesa da nossa pauta.
Fonte: CUT Nacional
quinta-feira, 7 de julho de 2011
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