Passageiros se rebelam e forçam comandantes a retornar o "avião da greve" ao curso normal. Sem manobras arriscadas!
Por Sandro Pimentel
Os “passageiros” (técnico-administrativos) do “avião da greve” passaram por diversos cenários de turbulência motivados por parte dos seus “comandantes” que insistiram em fazer manobras arriscadas, mas, para não se complicarem ainda mais, decidiram se rebelar e forçar o comando da aeronave a retornar ao curso normal da viagem.
Durante todo o período da greve, têm sido muitas as manobras arriscadas feitas pelos “pilotos”, sejam nas bases de diversas categorias falseando a verdade, como também, na estrutura do Comando Nacional de Greve com majoração de delegados, deflagração de greve depois de um mês do seu curso, apenas para ampliar os delegados no comando nacional objetivando suspender o movimento em todo o país, tudo isso para blindar o governo de Dilma Rousseff do PT, que prioriza o grande empresariado, a exemplo da doação dos 4 bilhões de reais disponibilizados ao senhor Abílio Diniz, proprietário do grupo Pão de Açúcar, para comprar outro grande conglomerado comercial internacional, o Carrefour. A não efetivação da transação ocorreu por problemas entre os próprios empresários, mas o dinheiro estava disponível por parte do governo.
Como sabemos, a semana passada o Comando Nacional de Greve decidiu, por cinco votos, indicar a suspensão da greve a todas as entidades espalhadas pelo Brasil, ou seja, mais uma manobra arriscada dos comandantes do “avião da greve”. A turbulência continuava, nesse caso, com intensidade maior. Ocorre que seus passageiros, boa parte novos, em sua primeira viagem, ou melhor, em sua primeira greve, logo notaram que havia enorme manobra para trair os interesses da categoria que luta para sair da condição de menor piso salarial entre todos os servidores federais. O resultado não poderia ser outro, 23 (vinte e três) tripulações (entidades sindicais), boa parte com rebeliões em suas bases, aprovaram continuidade da greve contra 18 (dezoito) outras que votaram pela suspensão do movimento grevista. Esse resultado não deixa dúvidas da disposição de luta da categoria em seguir firme no curso do nosso voo, em busca de aterrizagem perfeita, ou seja, o atendimento a nossa pauta.
Agora, seguindo a prática histórica da FASUBRA Sindical, a maioria da categoria optou, democraticamente, pela continuidade da greve o que nos anima a seguiremos firmes, com todas as forças e dirigentes políticos fortalecendo o movimento grevista em todo o país. Essa é a tradição da Federação, nesse sentido, reforçamos o chamamento a todos (as) pela unidade na ação, em busca das nossas conquistas.
Diante desse contexto, o “avião da greve” agora retoma seu voo de cruzeiro, altitude e velocidade estabilizadas, na expectativa de que os “pilotos do avião da greve” não voltem a fazer manobras arriscadas e assim, por em risco a tripulação e os passageiros que não aguentam mais serem desprezados, em detrimento das políticas do governo Dilma em defesa do capital.
A luta e à viagem continuam....
Última chamada para embarque!
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