Crise global da dívida
“A crise da dívida que começou na Europa vai se espalhar, não poupará nem países emergentes e é uma ameaça para a estabilidade financeira internacional.”
“O colapso da economia mundial em 2008 obrigou países ricos a promoverem o resgate de setores inteiros das suas economias. Três anos depois, o resultado é a explosão das dívidas dos governos.”

O Jornal Nacional mostra a reunião de emergência realizada em Bruxelas com os Ministros de Finanças da União Européia para discutir a crise da dívida na Europa, e também a preocupação do Presidente dos EUA Barack Obama com a possibilidade de um calote da dívida estadunidense, o que geraria uma nova crise global. Por sua vez, o Portal G1 mostra a queda de várias bolsas em todo o mundo, refletindo a preocupação dos investidores em garantir que os governos cortem mais despesas para pagar a dívida.
Porém, tais notícias não esclarecem os fatos agora reconhecidos pelo BIS: que a culpa pela explosão da dívida é do salvamento do próprio setor financeiro, e não de um suposto excesso de gastos sociais. Obviamente, a grande imprensa reproduz a idéia colocada pelos governos (que representam os interesses dos rentistas) de que, diante desta situação, a saída seria uma forte contenção dos gastos sociais.
Tal idéia parte do princípio de que a dívida é inquestionável, e que o corte de direitos dos trabalhadores seria plenamente justificável, sendo que os manifestantes nas ruas de diversos países seriam “ingênuos” e “inconsequentes” por tentarem impedir a “racional” e “correta” decisão de se pagar a dívida.
Mas que dívida? O Blog “Rumos do Brasil” traz novo artigo de Maria Lucia Fattorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida, que mostra a origem espúria deste endividamento, que deveria ser urgentemente auditado, conforme já defendem importantes movimentos sociais de vários países da Europa.
Notícias diárias comentadas sobre a dívida - 11.07.2011
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