Presidente da ABI - Associação Brasileira de Imprensa - considera fundamental que movimento ganhe as ruas para conquistar legitimidade
Por Emanuel Alencar
Uma das idealizadoras do "Todos juntos contra a corrupção", a empresária Cristine Maza conta que o movimento começou há duas semanas, no Facebook. E o sucesso foi instantâneo, segundo ela:
- A gente discutia na rede o porquê de não existir um movimento organizado contra a corrupção e a impunidade. Amigos embarcaram na ideia, as pessoas começaram a espalhar, virou uma loucura - relata Cristine, diretora de uma empresa de cenografia.
Até o início da noite de ontem, no grupo "Todos juntos contra a corrupção", no Facebook, 453 pessoas já haviam confirmado presença no ato. Cristine diz que a escolha do local foi criteriosa:
- Queríamos evitar batuque, por isso não escolhemos a orla. O movimento é completamente apartidário. Vamos pôr à disposição o logotipo do grupo para que interessados possam copiar da internet e fazer seus cartazes e camisetas. Todo o dinheiro investido sairá de nossos bolsos.
De acordo com a empresária, o grupo chama atenção pela diversidade:
- São jovens, adultos, pessoas de diversas ocupações. Não dá para identificar um perfil de quem está aderindo ao movimento. Mas, é claro, queremos a participação maciça de jovens. Eles são a base desta mudança. Eles precisam achar que não é bacana a "lei de Gerson", que o bacana é ser honesto.
Um dos entusiastas da frente lançada no Senado, o presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azêdo, disse ser fundamental que o movimento ganhe as ruas para conquistar legitimidade.
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